Como nem só de textos vive um blog, principalmente se o tema dominante for a fotografia e assuntos relacionados, hoje aproveito para deixar aqui alguns registos de sítios por onde passei nestas férias.
Devo dizer que férias são férias e aproveitar este período para captar fotografias constitui sempre um dilema. Por um lado, porque as férias são momentos a aproveitar para estar em família. Quantos de nós já não se sentiram “culpados” por fazer esperar as pessoas com quem nos encontramos para “aproveitar” para fazer o tal “clique”? Pois é! Muito embora, regra geral, quem nos acompanha já esteja habituado e nos dê alguma tolerância ou “aquele desconto”, o que é facto é que nunca estamos “à vontade” para demorarmos o tempo necessário para fotografarmos como pretendemos: escolher o melhor lugar, luz, composição, exposição, etc. Por outro lado, existe a questão logística. Levar atrás de nós um saco repleto de material como tripé, câmaras, objectivas… além de ser mais um peso a carregar (em baixo podem ir fazendo contas aos kg), implica sermos obrigados a ter alguns cuidados extra nas viagens designadamente na hora de estacionar o carro e deixar lá o equipamento (não só devido a evitar eventuais furtos mas também, por causa do calor gerado no interior das viaturas quando expostas ao sol). Férias são alturas para esquecer obrigações, preocupações e, acima de tudo, para descontrair…
Todavia, apesar dos inconvenientes acima referidos as férias são, sem dúvida alguma, uma excelente oportunidade para fotografar diferentes locais, paisagens, pessoas ou outros motivos por onde vamos passando.
Tendo em conta, por um lado, os inconvenientes e, por outro, as oportunidades que não se podem “perder”, mais uma vez, tive de seleccionar o que iria este ano “levar para férias”. Como não esperava, este verão, ter tempo suficiente para “ir aos pássaros”, ou por outras palavras, fotografar aves, estava fora de questão ir carregado com grandes teleobjectivas. Objectivas como a Nikkor 80-400mm VR ou Nikkor 300mm 2.8, (que pesa 2,5Kg) aliada ao seu fiel “companheiro” TC 300 (mais quase 400g) ficavam em casa. Estava decidido! Já quanto ao tripé, que habitualmente utilizo, e respectiva cabeça de rótula (Manfrotto 055XPROB e 468MGRC2) ficavam-me algumas dúvidas… vai, não vai? Sempre eram menos cerca de 3,5Kg! Por fim, decidi este ano ser simplista! Levei somente a Nikon D200 com a Nikkor 24-70mm.
Um conjunto que se viria a revelar, como de resto já contava, polivalente e extremamente versátil. Uma objectiva zoom é sempre mais versátil que uma objectiva de distância focal fixa e no caso da 24-70mm o único senão é o seu tamanho e peso (quase 1Kg). A única solução que tenho para aligeirar ainda mais o peso a transportar é “levar” a pequena Nikkor 50mm 1.4 AI. Já o fiz em viagens mais distantes e, embora me tenham escapado muitos outros registos, não fiquei completamente desamparado…
De resto, continuo-o em fase de testes com a Nikkor 24-70mm e esta era mais uma oportunidade de ir formando opiniões…
Recapitulando… a D200, a Nikkor 24-70mm, um filtro polarizador e um saco de transporte. Decidi que isto era tudo quanto precisava e foi só o que levei! Também quanto ao saco poupei mais uns kg. O que iria carregar cabia no pequeno saco Nikon podendo prescindir do Hamma Defender 210 (mais outros, ou melhor, menos outros 2,5Kg)! Feitas as contas, fui pouco “carregado” para férias e acabei por vir também pouco “carregado” de fotografias. Não por falta de equipamento mas porque as ocasiões não foram mais! Todavia, houve uma ou outra altura em que não deixei passar a “oportunidade” e parei para fazer uma ou outra fotografia (sempre de maneira rápida… para não fazer esperar a família!). Mas chega de conversa! Aqui ficam, não sei se lhe fazendo, ou não, a devida justiça, alguns (meros) registos que ilustram aprazíveis locais por onde passei:
Devo dizer que férias são férias e aproveitar este período para captar fotografias constitui sempre um dilema. Por um lado, porque as férias são momentos a aproveitar para estar em família. Quantos de nós já não se sentiram “culpados” por fazer esperar as pessoas com quem nos encontramos para “aproveitar” para fazer o tal “clique”? Pois é! Muito embora, regra geral, quem nos acompanha já esteja habituado e nos dê alguma tolerância ou “aquele desconto”, o que é facto é que nunca estamos “à vontade” para demorarmos o tempo necessário para fotografarmos como pretendemos: escolher o melhor lugar, luz, composição, exposição, etc. Por outro lado, existe a questão logística. Levar atrás de nós um saco repleto de material como tripé, câmaras, objectivas… além de ser mais um peso a carregar (em baixo podem ir fazendo contas aos kg), implica sermos obrigados a ter alguns cuidados extra nas viagens designadamente na hora de estacionar o carro e deixar lá o equipamento (não só devido a evitar eventuais furtos mas também, por causa do calor gerado no interior das viaturas quando expostas ao sol). Férias são alturas para esquecer obrigações, preocupações e, acima de tudo, para descontrair…
Todavia, apesar dos inconvenientes acima referidos as férias são, sem dúvida alguma, uma excelente oportunidade para fotografar diferentes locais, paisagens, pessoas ou outros motivos por onde vamos passando.
Tendo em conta, por um lado, os inconvenientes e, por outro, as oportunidades que não se podem “perder”, mais uma vez, tive de seleccionar o que iria este ano “levar para férias”. Como não esperava, este verão, ter tempo suficiente para “ir aos pássaros”, ou por outras palavras, fotografar aves, estava fora de questão ir carregado com grandes teleobjectivas. Objectivas como a Nikkor 80-400mm VR ou Nikkor 300mm 2.8, (que pesa 2,5Kg) aliada ao seu fiel “companheiro” TC 300 (mais quase 400g) ficavam em casa. Estava decidido! Já quanto ao tripé, que habitualmente utilizo, e respectiva cabeça de rótula (Manfrotto 055XPROB e 468MGRC2) ficavam-me algumas dúvidas… vai, não vai? Sempre eram menos cerca de 3,5Kg! Por fim, decidi este ano ser simplista! Levei somente a Nikon D200 com a Nikkor 24-70mm.
Um conjunto que se viria a revelar, como de resto já contava, polivalente e extremamente versátil. Uma objectiva zoom é sempre mais versátil que uma objectiva de distância focal fixa e no caso da 24-70mm o único senão é o seu tamanho e peso (quase 1Kg). A única solução que tenho para aligeirar ainda mais o peso a transportar é “levar” a pequena Nikkor 50mm 1.4 AI. Já o fiz em viagens mais distantes e, embora me tenham escapado muitos outros registos, não fiquei completamente desamparado…
De resto, continuo-o em fase de testes com a Nikkor 24-70mm e esta era mais uma oportunidade de ir formando opiniões…
Recapitulando… a D200, a Nikkor 24-70mm, um filtro polarizador e um saco de transporte. Decidi que isto era tudo quanto precisava e foi só o que levei! Também quanto ao saco poupei mais uns kg. O que iria carregar cabia no pequeno saco Nikon podendo prescindir do Hamma Defender 210 (mais outros, ou melhor, menos outros 2,5Kg)! Feitas as contas, fui pouco “carregado” para férias e acabei por vir também pouco “carregado” de fotografias. Não por falta de equipamento mas porque as ocasiões não foram mais! Todavia, houve uma ou outra altura em que não deixei passar a “oportunidade” e parei para fazer uma ou outra fotografia (sempre de maneira rápida… para não fazer esperar a família!). Mas chega de conversa! Aqui ficam, não sei se lhe fazendo, ou não, a devida justiça, alguns (meros) registos que ilustram aprazíveis locais por onde passei:
3 comentários:
Depressa e bem, afinal ainda há quem :)
Olá José! Os meus parabéns pelo blogue, fotos excelentes e uma forma simples mas eficaz de ensinar muito sobre fotografia!! Um pequeno reparo, a 1º foto não me parece ser no Gerês, mas sim no alto de Tibo, Arcos de Valdevez com vista para a albufeira do Lindoso. Abraço e mais uma vez parabéns e obrigado!
Jacinto,
Obrigado pela concreta identificação do local donde foi captada a foto. Sinceramente eu não sei…
Quando indiquei o local estava a referir-me genericamente ao local que se avista ao longe. Lugar esse que, ao que julgo, fica integrado no Parque Nacional Peneda Gerês.
Um abraço
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