Filtros Polarizadores

Nikon D200 + Nikkor 28-70mm f/2.8 ED-IF AF-S + C-PL. BW
(@ 52mm; f/6.3; 1/350 seg., ISO 200; -1 Ev)


Vacariça, Refóios do Lima
(N 41.819079º - W 8.563284º)

A uma altitude de cerca de 500/600m o Lugar da Vacariça (Ponte de Lima) mantém uma ruralidade nostálgica.
Há realmente sítios que nunca conheceríamos caso não fossemos, por vezes, à deriva ou sem destino predefinido.
Pois bem, o Lugar de Refóios (Ponte de Lima) provavelmente será um deles.
As vistas, lá do cimo (Vacariça), são deveras interessantes.
A subida é bastante acentuada (por vezes tive que usar a 2º e 1ª velocidade do Jeep) mas vale a pena!Para esta fotografia não usei tripé, e como a intensidade luminosa sobre os rochedos era grande usei uma abertura de f/6.3 compensando a exposição em -1 Ev de maneira a conseguir uma maior saturação de cores.

Bom, mas aproveitando a altura… vamos ao que interessa. Falando de filtros polarizadores…
Claro que para conseguir a saturação e intensidade de cores da fotografia contribuiu, também, o Filtro Polarizador Circular da BW (C-PL. MRC).
Os filtros polarizadores são, essencialmente, conhecidos por intensificar o azul do céu mas fazem bem mais que somente isso.
Também servem para remover reflexos sobre superfícies não metálicas, como por exemplo vidros ou água, remover névoa/bruma e intensificar de maneira geral a saturação de cor.
Claro que o seu uso não se traduz só em vantagens. O primeiro aspecto negativo é a perda de luminosidade que é tanto maior quanto mais intensidade de efeito pretendermos (cerca de 1,5 a 2 f/stop). Outro aspecto importante a ter em conta, principalmente para os mais “fanáticos” pela qualidade de recorte ou definição da imagem, é que, de facto, este tipo de filtros degrada a qualidade final da imagem. Obviamente que são filtros para usar sobretudo em fotografia de paisagem e a criar efeitos mais intensos designadamente em termos de contraste.
Possuo quatro destes filtros: um BW (MRC Circular) de 77mm; um Nikon (Linear) de 52mm; um Hoya de 62mm (Circular) e outro Hoya de 58mm (Linear).
TODOS eles degradam a qualidade da imagem em termos de recorte! Claro que não é notório nos exemplos desta mensagem mas quando me esqueço que tenho um deles colocado e fotografo, por exemplo, uma pessoa rapidamente ao visualizar a fotografia, mesmo no visor da câmara, o descubro.
Quanto a opiniões acerca de marcas, sem dúvida que, quer os BW, quer os Nikon, levam vantagem sobre os Hoya. Resta dizer que é com os Hoya que se conseguem efeitos mais intensos (até em exagero) mas é também com estes que a qualidade final é pior. Não testei ainda nenhum Hoya Pro MC. Por isso a opinião é acerca do que possuo, ou seja, dos “normais” que em termos de preço são bastante mais acessíveis que os Nikon ou os BW de gama superior.

 Mova o cursor sobre a imagem para alternar entre o máximo e mínimo efeito. (caso não consiga visualizar clique aqui)  

Imagem acima:
Foz do Rio Arda.
Mais um exemplo da possível utilização dos filtros polarizadores - Avivar a coloração retirando reflexos em vegetação.

Quanto aos tipos de filtros… diferenças entre C-PL/Cir.PL/Circular Polarizer ou Linear Polarizer… somente uma. Os filtros lineares destinam-se ao uso com objectivas de foco manual (por interferirem na capacidade de AF das câmaras) enquanto que os circulares não interferem com o Auto-focus das câmaras. Existe também a ideia que os filtros Lineares interferem com o sistema de medição de luz das câmaras (TTL) algo que, pelo menos quanto ao Nikon que mencionei, não se passa e a medição continua a ser correcta.
De qualquer modo hoje em dia penso que só se vendem os Circulares ou, pelo menos, estes são decididamente os aconselháveis às D-SLR.
Revestimentos… revestimento de uma camada (single coated), multi revestimento (MC); revestimento multi resistente (MRC); super multi revestimento… há para todos os gostos e … preços! Claro que, supostamente, os melhores serão os de vários revestimentos e resistentes às limpezas e ao tempo (os BW -MRC possuem um isolamento e são estanque à entrada de água entre os dois vidros).
Existem também filtros polarizadores, ainda que menos vulgares, chamados de aquecimento “warm-PL” que além dos efeitos acima referidos adicionam uma tonalidade “quente” ao resultado final. Isto tem uma explicação lógica – é que os filtros polarizadores tendem a “arrefecer” as cores (dada a predominância da introdução de tons azuis) daí que também há quem coloque, em certas situações, além do filtro PL, um outro filtro de aquecimento.
Facilidade de uso… dos que experimentei, os da BW são os mais práticos de enroscar e desenroscar. Isto é particularmente importante se tivermos em atenção que quando queremos retirar o filtro, o primeiro anel do mesmo roda sobre o segundo que aperta à frente da objectiva e se ficar muito preso perdemos uma série de tempo até conseguir retira-lo. Em último caso, aqui fica um truque, que não fui eu que descobri, mas já me deu jeito. Se o filtro custar a sair colocamos a objectiva de frente contra uma superfície de borracha ou outra que trave o anel exterior e de seguida, pressionando contra essa superfície rodamos a objectiva e vão ver que sai. Também penso que é por este motivo que os filtros da BW têm a rosca num material tipo cobre que não oxida e não se “prende” à objectiva.
Uma curiosidade acerca dos filtros polarizadores da BW é o facto de, quando observados frontalmente à luz, parecerem ter pequenos defeitos no vidro (tipo enrugado ou deformado). É normal! É um artefacto que a marca introduz para produzir uma reflexão ondulada. Tal não é transmitido para a lente.

Como usar… depende! Se quisermos o efeito máximo devemos virar a objectiva a cerca de 90º em relação ao sol. Dito isto, a intensidade do efeito é também “doseada” à medida que rodamos um vidro sobre o outro e aumentamos a quantidade de luz polarizada que passa através dele. A 180º, com o sol pelas nossas costas, a polarização é praticamente inexistente.

Princípio de funcionamento dos Filtros Polarizadores:
(Para melhor compreensão fiz o esquema acima que, não tendo o melhor grafismo, penso que dá para perceber o princípio…)

Cuidados a ter… se estivermos a usar uma objectiva gande-angular, em conjunto com um polarizador de espessura “normal” deve ter-se cuidado para evitar vinhetagem. Quanto mais intensidade de efeito for usado maior será a probabilidade da mesma aparecer. Esse fenómeno pode ser diminuído com os filtros polarizadores de espessura mais fina vulgarmente designados por “slim” ou “thin”. Contudo estes são mais caros que os primeiros. Se a objectiva com que se pretende usar filtros polarizadores for de diâmetro inferior a 77mm talvez “valha a pena” comprar um “normal” de 77mm e usar um adaptador ao diâmetro da rosca da objectiva em que o vamos usar. Ou seja, pode compensar mais comprar um filtro de 77mm em vez de um de, por exemplo, 55mm e usar um redutor de 77mm para os 55mm em vez de comprar um fino desta última medida. O de 77mm certamente poderá ser usado com/ou sem outros redutores noutras objectivas! Outro cuidado a ter, quando usados com grandes-angulares (abaixo dos 28mm em FX), é evitar o seu uso no máximo efeito porque a fotografia vai parecer pouco natural e vai provavelmente notar-se uma certa gradação na cor azul do céu… mas cada caso é um caso, por isso vale sempre a pena pelo menos experimentar!

Alguns exemplos de uso de filtros polarizadores em baixo:

        
       Sem Polarizador                                                                       Com BW C-PL MRC
(ambas as fotografias acima sem qualquer compensação de exposição. De reparar na sombra provocada pelo pequeno desnível de terreno, do lado direito da fotografia, donde se constata que o sol se encontrava lateralmente, à esquerda a cerca dos tais 90º. Existe porém uma variação de colorido entre as duas fotos que não deriva somente do uso do filtro polarizador mas também da diferença de luz pela passagem de uma pequena nuvem no caso da fotografia da esquerda estando, por isso, o efeito um pouco “falseado”)

                   
                                           BW C-PL quase no seu efeito máximo                                    Exemplo sobre água
(No caso da fotografia da Igreja de Refóios, reparem na sombra do Pelourinho. Para obter o máximo efeito a fotografia deveria ter sido captada a partir duma localização um pouco mais à esquerda – 90º em relação à posição do sol. Quanto ao exemplo da água, com o uso do filtro polarizador foi possível focar e captar o lírio amarelo reflectido na água graças á isenção de reflexos)



Uma outra situação em que a utilização de filtros polarizadores se traduz numa melhoria em termos de resultados da imagem final é o caso da fotografia aérea na qual é usual, dada a distância entre o avião e a superfície da terra, a existência de névoa e que, deste modo, fica minimizada.

Ao lado:
Fotografia Aérea da Barra de Aveiro
captada a bordo dum Cessna 152 II

24 comentários:

Anónimo disse...

Essa matéria me ajudou muito à pensar sobre qual filtro polarizador adquirir, o problema é que aqui no Brasil encontra-se com muita facilidade os filtros Hoya é raro encontrarmos outras marcas.
mas vou procurar.
quero conhecer o seu trabalho
onde postas as suas fotografias ?
um abraço tenha um exelente fim de semana.

José Loureiro disse...

Quanto aos filtros, certamente que procurando um pouco, deve encontrar o que pretende.
As fotografias, publicadas na "net", além das aqui publicadas de quando em vez, a propósito de um ou outro assunto, encontram-se publicadas nos link's indicados na barra lateral.
Obrigado e um bom fim-de-semana, também!

Rodrigo disse...

Bom artigo. Elucidativo.

Abraço

Unknown disse...

Boa noite!

Excelente blog, os meus parabéns. Só hoje entrei em contacto com ele, mas os seus guias e esclarecimentos já serviram o seu propósito.
Só uma dúvida neste guia em particular. A posição do sol é refere em termos de uma plano horizontal? Ou seja, para aproveitarmos ao máximo o efeito do filtro polarizador devemos colocar-nos de modo a que o Sol fique do nosso lado direito/esquerdo?

José Loureiro disse...

Olá João.
Os 90º são relativos à posição do sol e à direcção para onde fotografamos. Fotografando planos horizontais, efectivamente, colocando-nos de modo a posicionar o sol à nossa esquerda ou direita, o efeito vai ser maior caso o sol esteja numa posição em que emita raios rasantes como o nascer e o fim do dia… Todavia, nessas circunstâncias rodando o filtro polarizador de modo a obter o máximo efeito obteremos saturações excessivas. Por isso, dependendo da posição do sol (do seu ângulo) em relação ao plano horizontal em que nos encontramos verá que existem vários níveis de intensidade. Quando o sol está pelas “nossas costas” o efeito será quase inexistente, sendo esse principio válido se estivermos a fotografar precisamente num plano horizontal mas, caso estejamos a fotografar, com o sol na mesma posição um edifício alto a partir da sua base em direcção ao seu topo (portanto verticalmente de modo a ver o céu) teremos os tais 90º (ou perto disso) e o efeito será intenso.

Unknown disse...

Obrigado José, perfeitamente esclarecido.

Abraço

lopes disse...

olá josé,gostaria de ficar com uma certeza ao comprar o filtro, o diametro a escolher é os 67mm que ta mencionado na objetiva? (no meu caso uma AF-S nikkor 18-105)um muito obrigado e parabéns pelo seu otimo trabalho

José Loureiro disse...

Caro Lopes.
É sim senhor!
O tamanho de filtro a comprar para a Nikkor 18-105mm f/3.5-5.6G ED VR AF-S DX é, efectivamente, o de 67mm de diâmetro.
Cumprimentos

Martha MGR disse...

OLá José Loureiro, achei muito boa sua matéria sobre os filtros e eu gostaria muito de adquirir um, estou propensa a comprar um filtro Hoya, para uma lente Canon 58mm. POde me dizer se essa e uma boa escolha, penso no momento no preço menor. Tenho a opção de comprar uma Tiffen também. Gostaria da sua opinião, qual delas a melhor.
Parabéns pelo seu maravilhoso blog e fotografias !!

José Loureiro disse...

Olá Martha.
A opinião que tenho acerca dos Filtros Polarizadores mais acessíveis da Hoya é que acentuam em demasia as cores (quando usados no seu efeito máximo). Penso que os Tifenn são algo melhores (mas também são mais caros…).

Andreia Carvalho disse...

Olá José!
Estou a pensar comprar um filtro polarizador para o meu namorado. Ele tem a Nikon D7000 com uma AF-S Nikkor 18-200mm 1:3.5-5.6 GII ED, mas como não percebo muito desta matéria, pedia a sua ajuda para fazer um brilharete ;)

Obrigada.

José Loureiro disse...

Olá Andreia
Quanto à questão de “qual filtro polarizador escolher” tudo depende do valor que quer gastar… estes filtros, mesmo os mais acessíveis não são propriamente baratos. Como disse no artigo, gosto bastante dos B+W. Contudo estes são dos mais caros…
Os preços dos filtros (dentro da mesma marca e gama) variam também consoante o seu tamanho e espessura (os mais finos “Slim” são também mais caros).
Depois de definir até que valor quer gastar, uma das coisas que deve ter atenção ao escolher e comprar um filtro é precisamente esse aspecto.
No caso em concreto, para a Nikkor 18-200mm GII ED AF-S VR, deve comprar um filtro com 72mm de diâmetro pois é essa a medida da parte frontal da objectiva onde se vai enroscar o mesmo. Para lhe dar uma ideia, os Hoya (mais baratos) poderão custar cerca de €60,00 e um B+W cerca de €130,00 ou mais…
Abraço e… boa sorte!

jm disse...

Viva, achei o artigo sobre filtro polarizador muito interessante.
Pergunto, quando se usa este tipo de filtro qual o WB que se deve utilizar? O Auto ou o equivalente a Sol?
Pergunto também, se se deve compensar o F/stop, ou deixar que a máquina defina a luminosidade ideal confiando no fotómetro?
Obrigado.

José Loureiro disse...

Ao fotografar com filtro polarizador não necessita de efectuar qualquer ajuste ou compensação.
A leitura de luz efectuada pela câmara, quando usamos um filtro polarizador, tem já em conta a sua influência. Isto é: não tem que compensar nenhum factor, quer seja o equilíbrio de brancos, quer seja o valor de exposição, pois os valores indicados pela câmara contam já com a adição do filtro. Como a leitura de luz nas SLR-D é efectuada através da objectiva, a chamada leitura “TTL” – Through-the-lens (através da lente), a indicação e a exposição que a câmara fará com base naquilo que lê será correcta pois estará a contar já com os efeitos produzidos pelo filtro.

Ana Paula disse...

Boa Tarde Jose Loureiro... gostaria de uma ajudinha....... comprei um polarizador para minha câmera com o intuito de reduzir reflexos ao fotografar uma vitrine de uma loja de roupas... qual seria o melhor horário do dia para realizar essas fotos?
Obrigada, admiro seu trabalho.

José Loureiro disse...

Olá Ana Paula.
Não existe “melhor hora do dia”…
Tudo o que tem a fazer é, depois de colocar o filtro polarizador, focar o que pretende e ir rodando o mesmo até à posição em que verifique que os reflexos ficam diminuídos! Mais nada!
Vai ver que facilmente se apercebe quando os reflexos desaparecerem ou, pelo menos, ficarem menos intensos. Um truque que pode usar também (dependendo da direcção da incidência da luz) é o de colocar-se ligeiramente numa posição obliqua em relação ao plano do vidro.
Tenha em atenção que se a frente da objectiva onde colocar o filtro polarizador rodar, cada vez que efectue uma nova focagem tem de voltar a procurar a posição ideal para a redução de reflexos.

Ana Paula disse...

Ah sim, obrigada! eu imaginei que teria um horário melhor, relacionado com essa parte da incidência da luz... por ser melhor ou pior a luz estar batendo diretamente, ou mais suave (após as 17:30 horário de verão) isso não faz diferença né?

José Loureiro disse...

Não, desde que a luz existente possibilite uma velocidade de obturação razoável e não demasiado baixa (ou lenta, se assim quiser) para que as fotos não fiquem "tremidas".

José disse...

Boa tarde José Loureiro.
Obrigado pelos ensinamentos que certamente são úteis a muitos de nós, simples amantes e curiosos das fotografias.
Relativamente aos filtros fiquei com uma dúvida, agora que pesquisava para ver o que comprar.
De entre os filtros de encaixar diretamente na objetiva e os de encaixar em suporte (comercializados pela LaserLab) qual optaria ?
Muito obrigado.
Salgueiro

José Loureiro disse...

Caro Salgueiro,
Pessoalmente tenho filtros dos dois sistemas mas gosto mais dos de rosca. Mas há quem prefira os de encaixe ou suporte… Alguns dos motivos responsáveis por tal facto são a sua polivalência, variedade de filtros criativos e preço inferior. Depois, uma vez que existem adaptadores para os vários diâmetros de objectivas, um só filtro poderá ser utilizado com várias objectivas. Já os de “rosca” são de diâmetro fixo e teoricamente só podem ser montados em objectivas com esse diâmetro de rosca frontal. No entanto, com determinadas objectivas de diâmetro inferior ao tamanho do filtro poderemos utilizá-lo também mediante recurso a um redutor. Noutros casos não, porque provocarão vinhetagem… Mas com os de encaixe em suporte tal também pode acontecer… principalmente com objectiva Ultra-grade-angulares.

Wilson disse...

Caro José Loureiro, penso em adquirir filtros Nd, qual a melhor escolha para filtros circulares?ou será melhor escolha o sistema cokin?tenho um sigma 17-70mm 2.8-4 contemporary. Aguardo a sua resposta.

José Loureiro disse...

Em relação aos filtros circulares gosto bastante dos B+W.
O sistema "Cokin" é efectivamente mais versátil e possibilita escolher a posição para dividir o efeito não ficando, por isso, limitado à zonal central como nos filtros circulares.

Anónimo disse...


Bom dia, tenho vários filtros polarizadores antigos usados em fotos preto e branco, qual a diferenças entre eles e os digitais modernos, obrigado

José Loureiro disse...

Os filtros "digitais" modernos são em tudo idênticos aos "antigos".
Atualmente, algumas marcas começaram a referenciar os seu filtros como sendo "específicos para câmaras digitais". Contudo, isso reporta-se a um "teórico" maior compromisso de qualidade no seu fabrico uma vez que a "fotografia digital" é mais exigente (em termos de definição de imagem) do que a fotografia analógica. De resto são iguais.
Agora, outra questão se poderá colocar quanto à sua utilidade prática, ou não. Isto é, os filtros coloridos, utilizados commumente na fotografia a preto e branco analógica, são, hoje em dia, na fotografia digital, até certo ponto dispensáveis. Isto porque, poderemos em posterior edição corrigir o equilibro de cores.
Por outro lado, mesmo utilizando a tecnologia digital, a sua utilização poderá continuar a ser útil para visualizar, logo na altura da captura das fotografias, se o efeito que proporcionaram corresponde ao desejado.