Tamron Lens 150-600mm G2 (A022) | Sample series #1




Brevemente começarei a colocar no site fotografias captadas com o mais recente modelo (G2) da Tamron SP 150-600mm.

Para já, gostava de partilhar com os leitores um exemplo duma captura duma ave bem pequena com este modelo, sem qualquer "crop". Trata-se duma "Felosa-comum (Phylloscopus collybita)".


Podem fazer download da imagem ou abrir em nova janela para visualizarem o ficheiro com todo o detalhe a 100% do seu tamanho.

Programa de exposição: Prioridade da abertura
Tempo de exposição: 1/500
F/number: 8
Distância focal: 600mm
Distância focal em 35mm: 900
Valo de sensibilidade ISO: 400
Modo de medição: Pontual

Mensagem de Natal






Nesta altura especial do ano, desejo a todos os leitores um Bom Natal e um próspero Ano Novo!

Tripés & Cia: O acessório essencial!


Recentemente comecei a utilizar a nova Tamron SP 150-600mm G2 nas saídas de campo para fotografar Vida Selvagem. 
Numa dessas saídas, surgiu a ideia deste artigo. Isto porque, quando saímos para o terreno (entenda-se montes) com equipamento fotográfico e temos de percorrer alguma distância a pé por terrenos íngremes e acidentados, o peso conta. Por isso, lembrei-me de comparar o peso deste novo modelo com o anterior a que já estava acostumado. 
Considerando que na actual versão "G2"  (A022) dispensamos a sapata de tripé (no caso de utilizar-mos o sistema "Arca Swiss"), em termos básicos, a diferença é de 1.951g -1º modelo (A011) para 2.010g - G2 (A022). Uma diferença, portanto, de apenas mais 59g neste novo modelo que, se contabilizarmos a desnecessidade de utilizar sapata, poderá traduzir-se, até, em menos peso final do que o modelo antecessor.


Portanto, com esta mais recente Teleobjectiva não noto diferenças quanto ao peso mas, tal como já acontecia anteriormente, muitas vezes, aproveitando o facto das actuais longas Teleobjetivas proporcionarem uma eficaz focagem automática e possuírem um bom sistema de estabilização de imagem, utilizo-as apenas a punho ou com monopé.
No entanto, essa "técnica" mais preguiçosa  de sair para o terreno possui vantagens e desvantagens...
Um dos motivos porque às vezes prescindo da utilização do tripé tem a ver com a portabilidade  e peso. Não raras vezes, aventuramo-nos por caminhos por desbravar no meio dos montes e o nosso equilíbrio e resistência facilmente se perdem após alguns metros com obstáculos... Ainda há pouco tempo me lembro de ter ficado "atolado" enquanto escolhia o melhor sítio para fotografar... e, nessas circunstâncias, estar "carregado" não ajuda nada... Para dar uma ideia, o conjunto apresentado na imagem tem o peso total de 6,800g! Tal como disse, pode não parecer muito (e até nem é quando saímos com ele) mas, passados alguns minutos....
Mas, este artigo visa precisamente incentivar a utilização deste insubstituível auxiliar de estabilização. 
Aliás, os tripés servem para muito mais que isso. No terreno acabamos por nos cansar menos quando paramos e escolhemos o local onde vamos "assentar" para fotografar.   
Depois, o facto de não necessitarmos de estar somente concentrados em não "tremer" as fotografias, permitem-nos focar e escolher o enquadramento com muito mais ponderação e exactidão.
Em situações de cenários estáticos ou mesmo de animais momentaneamente parados, podemos utilizar valores de obturação e de sensibilidade ISO mais baixos. 
A focagem fica, também, beneficiada pela estabilização conferida pelo tripé e, consequentemente, as nossas fotografias ficam mais nítidas e com mais recorte. Enfim, são várias as vantagens.



Dito isto, porque não falar, então, um pouco acerca da escolha dum tripé?!

Existem para todos os preços, tamanhos, tipos...e pesos! Então qual o melhor?
Bom... depende... Basicamente das nossas necessidades e do tipo de fotografia que fazemos. Um bom tripé para um determinado fotógrafo pode não ser necessariamente a melhor opção para outro.



Mas, antes de mais convém saber, independentemente disso, que um bom tripé vai ser obrigatoriamente caro! Mesmo assim, pessoalmente, tenho sempre aconselhado a quem me pergunta acerca da aquisição dum tripé pela escolha de um modelo fiável e... caro. A razão é simples: Gasta-se dinheiro apenas uma vez! E, quanto a isto, certamente muitos fotógrafos estarão solidários com esta verdade pois aprende-se com o tempo...
Um bom tripé satisfará as suas funções convenientemente e vai durar anos! Um mau tripé vai, passado pouco tempo, fazer ansiar pelo Natal (que está próximo) e por que alguém se lembre de oferecer um melhor...!
O tripé que utilizo em exteriores (Manfrotto 055XPROB - na foto do topo deste artigo) já tem uns bons anos  e tem-se mantido sempre 100% funcional, motivo pelo que não tenciono ainda substituí-lo! É um tripé relativamente versátil pelo que, com as suas 3,700g de peso (c/Gimbal - Protótipo MD1), tanto pode ser utilizado em interiores como em exteriores.
Ao lado: Outros dois exemplos de Tripés. O de cima, o velhinho mas ainda funcional Manfrotto 028. Duma robustez e estabilidade ímpar apenas o utilizo em Estúdio... o motivo? 5.600g de peso (c/cabeça Manfrotto 468MGRC2)! 
Mais abaixo um exemplo do género de Tripé que devemos evitar... O First moonlight (penso que este modelo já foi descontinuado). Sem dúvida, extremamente acessível mas sem qualquer robustez ou precisão.  A única vantagem que vejo, está no seu pequeno tamanho e peso (900g). Apenas pode ser utilizado com câmaras leves e, mesmo assim, não estabiliza eficazmente... Todavia, serve (e bem) para acoplar um Flash externo de apoio à iluminação existente quando tal é necessário no Estúdio! 
Todavia, não quer isto dizer que se escolhermos o modelo mais caro e mais resistente ficaremos bem servidos. Nada disso! Em complemento do que já acima referi, o que se deve, previamente, é estudar qual o tipo de tripé (e, já agora, cabeça de tripé) que se adequa e é o melhor compromisso para utilizar com o equipamento que temos e que vamos usar, designadamente o seu peso e, ainda, do tipo de fotografia que fazemos.


Por exemplo, o conjunto apresentado na imagem do topo - tal como está - é bom para fotografia de natureza, em especial Avifauna, mas já não é tão apropriado para fotografia de paisagem. 
No entanto, comprando um bom tripé usufruímos da flexibilidade de trocar de cabeça, por exemplo, Gimbal (imagem da esquerda) para rótula (imagem da direita)
(Na sequência do que acabo de dizer, e já vamos nas cabeças de tripé, aproveito para deixar aqui este parêntesis e informar que, na minha perspectiva, as cabeças de rótula são aquelas que acho mais versáteis e polivalentes pelo que deverão ser a primeira escolha para quem vai dar ao tripé uma utilização generalista e não pretenda onerar mais o seu orçamento com a aquisição doutra em complemento. No entanto, para utilização com as grandes e pesadas Teleobjectivas as cabeças Gimbal são imbatíveis pela suavidade e precisão que propiciam).  
Voltando, mais uma vez, a uma prespectiva pessoal, há variadíssimos anos que optei pela marca Manfrotto pela versatilidade e relação preço/qualidade. A marca possui inúmeras combinações possíveis e, inclusivamente, tem um site com um "configurador" que permite, passo a passo aferir do modelo e cabeça que mais se adequa às nossas necessidades. Podem aceder ao dito site através do link: Manfrotto Configurator



E, depois dos Tripés e das cabeças de Tripé, passámos para os sistemas de engate rápido...



Uma das vantagens da escolha dum bom Tripé reside, também, na facilidade de colocação e libertação da câmara/objectiva do mesmo através das placas (sapatas/bases) de engate/libertação rápida.
Consoante as marcas, existem vários modelos. Em cima estão aqueles que utilizo e que são os mais vulgares:
  • O sistema "Arca Swiss" - simples e fiável. Dependendo do comprimento da placa permite procurar o melhor posicionamento e equilíbrio da câmara no tripé
  • O sistema "RC2" da Manfrotto - rápido e seguro. Este sistema utiliza as pequenas, mas seguras, placas de engate rápido PL 200. Não permite ajustes.
  • Os tripés mais simples e acessíveis não possuem sistemas de engate rápido. A colocação da câmara no Tripé é feita enroscando directamente a câmara no Tripé. Sistema demorado e muito pouco prático...
E, pronto, cá ficam lançadas mais umas ideias... ou confusões...!

"No campo" com a nova Tamron SP 150-600mm Di VC USD G2


Nikon D300 + Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2
(@ 600mm, f/6.3, 1/400 seg., ISO 400 - Crop)



Sem ter programado "saída de campo" para hoje, da parte da tarde e com o sol já a baixar, mesmo assim, decidi pegar na nova "menina" e ir fazer umas fotos por perto. Quando há "brinquedo novo" é no que dá...
O local escolhido foram uns campos ladeados por um "carreiro" (como costumo chamar ao local). Não levei monopé e muito menos Tripé....
Nestas alturas, dado que é das primeiras vezes que fotografo com o novo modelo "G2" desta objetiva, dou mais atenção ao manuseamento, funcionamento e características do equipamento que ando a testar do propriamente na captura das fotos. Mais tarde há sempre tempo para isso mas, primeiro, devemos familiarizarmos, adaptando-nos e "aprendendo" a melhor maneira de conseguir bons resultados com o equipamento que utilizámos. Por exemplo, a localização e melhor acesso aos anéis e comutadores; o tempo necessário, após a ativação do sistema de estabilização, para que este atinja a sua maior eficácia; a diferença entre os vários tipos de estabilização possível (a propósito, as fotografias foram todas captadas no "Modo 1" dos sistema VC). Hoje ainda não testei o "Modo 3", aquele que estabilizará melhor as capturas e que, supostamente, permitirá utilizar velocidades de obturação baixas... como, por acaso, foi o caso das fotos de hoje... mas na altura nem reparei que a luz, com a câmara regulada para ISO 400, já não dava para mais... 
Em todo o caso, também não havia muito para fotografar... apenas umas Alvéolas-brancas e, quase escondida pelas irregularidades do terreno, uma espécie menos usual de observar por estas bandas: A Petinha-dos-prados.



Nikon D300 + Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2
(@ 600mm, f/6.3, 1/640 seg., ISO 400 - s/Crop)


Nikon D300 + Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2
(@ 600mm, f/6.3, 1/400 seg., ISO 400 - Crop)

A nova geração (G2) da Tamron 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD versus Tamron 150-600mm da 1ª Geração




Desde que foi anunciada, em 1 de setembro de 2016, a nova geração da Ultra Teleobjetiva SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD denominada pela marca de "G2" (Generation 2) que aguardava, com alguma ansiedade, a oportunidade de testar este novo modelo (A022)!
Na verdade, este tipo de objetivas (de grande distância focal), é um equipamento com o qual estou familiarizado e costumo usar com regularidade. Pelo tipo de fotografia a que se destina pretende-se, sempre, que este tipo de objetivas sejam leves, rápidas e de boa qualidade óptica. Aliás, este último aspeto, será o principal elemento a ter em conta quando pretendemos fotografar objectos ou Vida Selvagem que se encontra a alguma (às vezes, bastante) distância física do local donde estamos a fotografar. Dito isto, claro está que o que se pretende é retratar o que fotografamos com o máximo de detalhe possível apesar da distância a que se encontra.
Nesse aspeto, o 1º modelo (A011) da Tamron SP 150-600mm (lançado em 7 de novembro de 2013) que utilizo, por isso, há cerca de 3 anos, nunca me deixou ficar mal! Fez companhia em alguns Workshops e permitiu fotografias de Vida Selvagem que foram publicadas em várias revistas.
Portanto, sabendo de antemão que esta recentemente lançada Geração seria, segundo a marca, "melhor" que a 1ª, desde logo, mesmo antes de ter oportunidade de o testar e comprovar, na qualidade de embaixador da marca, solicitei à ROBISA (representante da marca em Portugal) um exemplar para utilização pessoal.
Bom, a objetiva chegou diretamente de Madrid há alguns dias e conforme prometido aos leitores cá fica, então, este artigo inteiramente dedicado a uma análise das diferenças existentes entre as duas versões.

Apesar de existirem bastantes diferenças entre estes dois modelos como, por exemplo, a focagem, o sistema de estabilização, o manuseamento,... desde já esclareço que este artigo visa somente demonstrar as diferenças ao nível estético (Design) e de QI (qualidade de imagem).  

Começando por aquela que é mais óbvia e fácil de apurar, as imagens abaixo, sem necessidade de grande explicação, demonstram "per si" as diferenças estéticas entre as objetivas em confronto.
Acerca do assunto (e como se pode verificar pelas imagens), apesar do seu "recheio" ser diferente, diria que a base/estrutura que serviu de construção à 2ª Geração é idêntica à do modelo inicial.

Nota:
Objectiva representada à esquerda nas imagens: Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD - modelo novo "G2"
Objectiva representada à direita nas imagens: 
Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD - modelo antigo (G1)
   





O novo modelo integra-se no Design desenvolvido para a nova geração da gama SP (Super Performance) da Tamron. Com acabamentos mais refinados ao nível visual  bem como ao nível da agradabilidade de utilização, como é o caso dos mais práticos e funcionais botões comutadores, a possibilidade de bloqueio do zoom a qualquer distância focal selecionada, o novo colar de tripé compatível, sem necessidade de utilização de qualquer placa adicional, com o sistema de encaixe "Arca Swisss" até aos acabamentos das zonas não metálicas que são de plástico tipo "revestido a borracha", existem uma série de diferenças e melhorias...
Ainda em relação às diferenças visíveis, chamo a atenção para o pormenor da parte traseira das objectivas: O novo modelo (G2) não possui a tradicional palheta destinada à abertura mecânica das lâminas do diafragma. Em vez disso, este novo modelo, utiliza um sistema electromagnético para controle do diafragma. Outra diferença, a existência, no modelo "G2" de 10 pinos de contactos elétricos em vez dos 8 da anterior. Isso permite a utilização, com total compatibilidade, com os novos Teleconversores TC-X14 e TC-X20 que a marca lançou na mesma data da "G2".


Vamos agora aquilo que não se vê mas que nem por isso não é menos importante... a questão da Qualidade de Imagem. Certamente, muitos se questionarão:
O novo modelo é melhor que o anterior?

Respondendo de maneira muito imediata, sim!
Nova pergunta: 
As diferenças são substanciais? 
Bom, para responder fundamentadamente com factos nada melhor que testar...! E assim foi!
Passo a explicar, muito sucintamente, os critérios e a técnica levada a cabo para responder a estas duas perguntas.

Critérios e técnica:
Uma vez que este tipo de objectivas é utilizado maioritariamente com o zoom nos 600mm e na sua abertura máxima possível, os testes privilegiaram essas configurações. A distância ao cenário é de cerca de 12 metros.
Os resultados abaixo demonstrados foram apenas aqueles que achei serem mais relevantes e simbolizam o globalmente conseguido de entre muitos outros.
Todos os testes à QI foram efetuados com tripé, cabo disparador, espelho levantado,... etc. etc. ... enfim, o costume....
Utilizaram-se duas câmaras SLR da Nikon - Uma DX (D300) e outra FX (D800)
Tentaram apurar-se as diferenças na qualidade de imagem entre os dois modelos com incidência na nitidez e no contraste entre as diferentes capturas a diversas aberturas.
Assim, os resultados apresentados que, como acima disse, servem de amostra de todos os efetuados (em várias condições de luz a diferentes distâncias físicas ao objeto,...) foram captados com a câmara FX acima referida a ISO 100. As aberturas escolhidas são aquelas que representam a variação de amplitude entre a mais luminosa possível a 600mm (f/6.3) e a mais fechada aconselhável (a meu ver - f/11). No meio termo ficam também os resultados a f/8.
Convém aqui dizer que estes resultados traduzem aqueles que serão os piores resultados possíveis para as duas objetivas. Ou seja, como é normal, os resultados, em termos ópticos, neste tipo de zoom's é sempre melhor se nos absteremos de utilizar a sua plena abertura e máxima distância focal. Logo, claro está, que desde que se feche um pouco o diafragma (como se comprova nos resultados) e não se utilize o máximo focal a QI melhora.
Pese embora este tipo de objetivas ser mais utilizados com câmaras DX, optei por apresentar alguns dos conseguidos com a Nikon D800 (FX) por ser aquela que exigiria, por força dos 36 MP, mais qualidade de imagem e, ao mesmo tempo, porque permitiria analisar melhor as zonas relativas aos cantos da imagens. Algo que os utilizadores de câmaras DX não terão tanto de se preocupar pois o sensor não "aproveitará" as zonas mais distantes do centro das lentes onde, se perde sempre (de modo generalizado) alguma qualidade de imagem.      



Ao lado: 
Imagem que serviu de base aos testes apresentados. 
Na mesma, encontram-se sinalizadas as zonas donde foram efetuados os "crop's".
Os "crop's" não foram alvo de qualquer edição e foram diretamente convertidos de "RAW" para "JPG" duma imagem nativa com 7360 × 4912 e representam, assim, uma pequeníssima porção do tamanho real da imagem.  





Dito isto, cá ficam os resultados:  












Conclusões:

Quanto às diferenças estéticas, essas são obvias! 
Pessoalmente, gosto deste aspeto mais refinado da nova Geração da gama SP.

Quanto à questão da Qualidade de Imagem, as coisas já não são assim tão imediatas e dividiria o assunto em duas partes - Nitidez e contraste.
Nitidez:
Apesar da qualidade de imagem ser superior a todas as aberturas e de se terem, por isso, obtido melhores resultados com o novo modelo "G2", facto é que, descobrimos isso apenas por comparação directa depois de testes efetuados em condições controladas... Ou seja, em utilização real, considerando que o 1º modelo já produzia bons resultados e se
 analisadas avulsamente as imagens, penso que as diferenças poderão não ser tão notórias.
Contraste:
Quanto a esta questão a situação já é bem diferente. Neste aspecto, talvez devido aos novos revestimentos, a nova "G2" "bate" o modelo de 1ª geração de maneira bem visível logo que começámos a fechar a abertura de diafragma. A esse facto não é alheia, também, a diferente transmissão de luz existente entre os dois modelos. Em condições idênticas, a 1ª versão parece tender a sobre-expor mais as fotografias do que a nova "G2". 
Já agora, embora não se possa tirar essa conclusão das imagens (mas, sim, doutros testes não apresentados que efetuei), existe também uma melhoria ao nível do controle das aberrações cromáticas no novo modelo.

Em suma, o novo modelo da Tamron SP 150-600mm f75-6.3 Di VC USD G2 é ainda melhor (e aqui a palavra chave é "ainda") do que o modelo antecessor. Para isso contribuem, não só, a melhor resolução de imagem, conseguida pelos melhoramentos introduzidos na construção e revestimentos ópticos mas também as inovações e melhoramentos ao nível uma outra série de factores como, por exemplo, a mais rápida aquisição de focagem e o melhorado sistema de estabilização. O conjunto de todos esses fatores é que contribui e faz a diferença nos resultados finais quando utilizamos a objetiva "no terreno".
E, assim sendo, porque queremos sempre melhor, a nova "G2" passa a partir de agora a fazer parte do equipamento que transporto na minha mala e será a Ultra-teleobjetiva com que fotografarei nos próximos tempos Vida Selvagem e outros cenários que propiciem a sua utilização

A nova Tamron SP 160-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2 | Sample images



Nikon D300 + Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2
(@ 600mm, f/8, 1/250 seg., ISO 640)



Hoje saí para a rua com a nova Tamron SP 160-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2!
A ideia era tirar umas fotos "à passarada", mas como só consegui sair de tarde e com condições de luz não muito boas, acabei por apenas dar uma volta pela redondezas e "disparar" para o que ia aparecendo!


Depois de ter efetuado, da parte da manhã, uns testes comparativos com a versão anterior e ter comprovado algumas diferenças (brevemente publicarei um artigo exclusivo acerca desse assunto), era altura de sair com esta nova objetiva para a rua. 
Basicamente, o que me interessa com este tipo de pequenas saídas é formar as minhas primeiras opiniões acerca do equipamento que tenho em mãos.
Um dos itens que é de obrigatória análise é a velocidade e precisão da focagem. Sabendo que esta nova versão da objetiva - G2 - (Generation 2) incorpora alguns melhoramentos sobre a anterior versão, existem muitos mais aspetos a considerar e que me suscitam curiosidade em testar... como, por exemplo, o caso da qualidade óptica e o sistema de estabilização.
Quanto ao primeiro aspeto, tal como acima disse, brevemente colocarei algumas imagens comparativas entre esta nova versão e a anterior que elucidam as diferenças. Mas estes testes comparativos (à qualidade de imagem) foram feitos em condições controladas de modo a poder comparar imagens captadas nas mesmas condições e, assim sendo, não foi testado o sistema de estabilização de imagem. Por isso, nestas primeiras imagens captadas com a G2, que hoje divulgo, esse foi um dos aspetos que tentei testar... a última imagem deste artigo ilustra o caso duma fotografia captada com uma velocidade de obturação muito abaixo do aconselhável (600mm a 1/80 seg.) apenas com a câmara a punho, sem mais qualquer sistema de estabilização. No caso concreto, foi utilizado o "modo 1" das três possíveis escolhas que a objetiva permite. (O "modo 3", em detrimento da visualização da estabilização aquando da sua captura pelo visor óptico, será o mais eficaz pois, segundo a marca, consegue equivaler a 4,5 f/stops).   




Nikon D300 + Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2
(@ 600mm, f/6.3, 1/1000 seg., ISO 640)


Em baixo:
Um exemplo duma imagem não editada em tamanho 100% *


Nikon D300 + Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD G2
(@ 600mm, f/8, 1/80 seg., ISO 640)



* Para fazer o download e poderem ver a imagem a 100% clicar com o botão direito do rato e guardar.
Se preferirem apenas visualizar a imagem "on-line", no seu tamanho real, sem necessidade de a guardar, clicar em "Abrir Hiperligação numa Nova Janela ou Separador".


E, por hoje, ficámos por aqui!