Dos 10 aos 600mm | Da fotografia de Paisagem Natural à fotografia de Aves!






Coordenadas:  41.227845, -8.720592

Cabo do Mundo - Perafita (Matosinhos)
Nikon D300 + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 10mm, f/14 (-1,3 Ev), 1,3 seg., ISO 200, Modo de Exposição "A", Medição Matricial

 
Como é sabido, a minha área de fotografia favorita é a "Fotografia de Natureza".
No entanto, este tipo de fotografia envolve temas tão diversos como a Vida Selvagem (mamíferos, répteis, anfíbios e aves - esta última, pela qual tenho uma paixão especial...), a Macrofotografia e a Fotografia de Paisagem natural.

Cada um destes tipos de fotografia carece de equipamento e técnicas específicas. Portanto, por norma, sempre que saio de casa com ideias de fotografar levo o equipamento adequado ao que vou fazer. Por exemplo, se sei de antemão que vou fotografar pequenos insetos o saco leva uma (ou duas) câmara(s); objectivas específicas para Macrofotografia; tubos de extensão; Flashs; Softbox's; cabos de sincronização de flash;.... Enfim, já deu para entender, não é?! Levamos uma série de equipamento específico a um determinado tipo de fotografia e, mesmo assim, muitas vezes vamos carregados!

Bom, o que já me aconteceu, também, várias vezes foi o facto de naquele dia "levar o equipamento errado". Ou seja, vou com ideias de fotografar algo e em vez disso, o que se proporciona é outro tema para o qual não levei equipamento!
Nestas alturas costumo ficar "danado"... vamos, por exemplo, com objectivas Macro e toda a "tralha" acima descrita e no local estão umas aves mesmo "à mão de semear"...!!! 

Claro está que, objectivas preparadas para fotografar temas muito pequenos a muito pouca distância, não servem para fotografar aves que se encontrem a vários metros... Para isso servem e são adequadas as teleobjetivas!

Recentemente, mais uma vez, tornou a acontecer o mesmo... Fui fotografar a paisagem costeira, levei uma ultra-grande-angular (a Tamron 10-24mm); uns filtros, tripé.... mas nada de Teleobjetivas...!

Vai daí, não é que umas destemidas Rolas-do-mar se decidiram, descontraidamente, passear mesmo em frente de mim...

No fundo, foi a "gota de água" que me fez decidir pela troca dos habituais sacos ou mochilas pela aquisição duma robusta mala Peli 1510 onde, facilmente e em segurança, pudesse sempre transportar equipamento diverso destinado a vários tipo ou temas fotográficos!
Muito brevemente escreverei um artigo de opinião acerca dela pois trata-se também dum útil acessório para quem fotografa!


Rola-do-mar (Arenaria interpres)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/200 seg., f/6.3, ISO 400
Rola-do-mar (Arenaria interpres)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm VC: 600mm, 1/640 seg., f/6.3, ISO 400

 
Sempre que tenho saído de casa, agora, já levo comigo uma panóplia de equipamento que me permite não ser surpreendido com a falta disto ou daquilo!

Lá está! Desta vez saí com a intenção de fotografar estas paisagens costeiras mas, ao mesmo tempo, com sentido de no mesmo sítio onde da outra vez falhei por não ter equipamento para fotografar aves, conseguir "apanhar" as Rolas-do-mar! E não é que lá estavam mesmo, outra vez!!!
Foi só abrir a mala, trocar de objectiva (passei para a Tamron 150-600mm) e fotografar!

Nikon D300 + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 24mm, f/14 (-0,7 Ev), 1,6 seg., ISO 200, Modo de Exposição "A", Medição Matricial

Já bem com o sol a desaparecer no horizonte ainda houve tempo para voltar ao Tripé, à 10-24mm e aos filtros, aproveitando a luz para mais umas fotos desta zona costeira! 


Nikon D300 + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 24mm, f/13, 2 seg., ISO 200, Modo de Exposição "A", Medição Matricial

Tamron Lens - 90mm Macro | Sample series #4






Coordenadas: 41.803435, -8.128891
Rio Homem (Parque Natural da Peneda-Gerês)
Nikon D2x + Tamron SP 90mm f/2.8 Macro Di VC USD
f/14 (-0,7 Ev), 1/4 seg., ISO 100, Modo de Exposição "A", Medição Matricial



Continuando com algumas imagens da Serra do Gerês!
Esta cascata, de cativante cor, apesar de ser facilmente localizável (bem visível e à face da estrada) acaba por ser de difícil acesso, nesta altura do ano, devido às escorregadias pedras por onde temos de passar para captar fotos de planos mais próximos ao nível da água.
Ainda tentei uma descida por um acesso em pedras pelo lado esquerdo mas, antes que caísse, lá acabei por desistir!

A solução foi trocar a 10-24mm pela 90mm Macro (que não se limita exclusivamente às potencialidades duma objectiva Macro mas permite, também, obter muito bons resultados noutros tipos de fotografia) e de cima, na estrada, lá acabei por fotografar a cascata. Não é o plano ideal mas pelo menos ficou o registo deste bonito cenário! 
Nesta fotografia não foi utilizado qualquer filtro (nem ND, bem sequer Polarizador). Uma vez que o dia estava encoberto e a luz era pouca, só foi necessário usar um valor de sensibilidade ISO baixo (ISO 100) e uma abertura de diafragma pequena (f/14) de maneira a ajustar a velocidade de obturação * (1/4 seg.) e consequentemente o tempo de exposição de modo a conseguir o efeito de arrastamento da água para que ficasse registada de maneira suave e não "congelada". 
Neste tipo de fotografia o elemento principal é precisamente a "queda" da água. Por isso o tempo de exposição deve ser sempre suficientemente prolongado de modo a permitir registar o "movimento" da mesma. Uma fotografia "rápida" acaba por se tornar menos interessante pois não permite registar esse movimento de "água doce". **
O Inverno é uma das melhores alturas do ano para fotografar quedas de água. Inclusivamente, pequenos ribeiros, tornam-se interessante motivos fotográficos devido ao musgo que se acumula após alguns dias de chuva. Todavia, quando chove demais (logo após esse período) a água pode apresentar uma cor lamacenta o que torna as fotos desinteressantes... mas esperando mais uns dias tudo volta ao "normal".

** Dica
Um "truque" para quem não possuir filtros! Também é possível fotografar este tipo de cenário em:
  1. Dias muito encobertos;
  2. Quando a luz do dia ainda é escassa. Ou seja, bem ao nascer do dia ou ao fim da tarde (em dias de sol, após o mesmo se pôr e desaparecer por completo).
Quer no caso da primeira, quer no caso da segunda hipótese, as fotos vão, quase obrigatoriamente, ter de ser compensadas em posterior edição, designadamente para recuperar alguma cor (em condições de pouca luz, mesmo ajustando o equilíbrio de brancos para encoberto) vai ser necessário ajustar os níveis de modo a conseguir alguma intensidade e vivacidade de cor.
Escusado será dizer que, devido às baixas velocidades de obturação necessárias para conseguir este tipo de efeito, a câmara deverá estar estabilizada. Ou através de tripé, ou no caso de "desenrasque" apoiada firmemente sobre uma superfície estável e utilizando-se o modo de obturação temporizada (aquele que utilizámos quando deixámos a câmara sozinha a fotografar, por exemplo, um grupo de pessoas e nos queremos incluir).
Dessa forma não existe um contacto físico com a câmara (não e necessário carregar no botão obturador) e o risco da foto ficar "tremida" diminuí.  


* A velocidade de obturação podem variar consoante a velocidade e intensidade da queda da água. Se a água correr de forma abundante e rápida, o tempo de exposição deverá ser menor. Caso contrário, a água ficará registada com um aspeto pouco natural (será apenas uma "artificial" mancha branca).

VR, VC, IS, OS (sistema de estabilização de imagem) Usar sempre ligado?... Ou não???


Presentemente, muitas das objectivas em venda no mercado estão dotadas de sistemas de estabilização de imagem.
Existem várias designações ou nomenclaturas apostas nas objectivas que indicam a presença desse sistema na mesma. OS; VR; IS; VC, etc.. Cada marca tem a sua designação. No fundo, o principio é o mesmo e de maneira mais, ou menos, eficaz, cada uma disponibiliza estes sistemas de reduções de vibrações ou estabilização de imagem.

 


Por uma razão de diferenciação e quicá de direitos relativos a patentes, apesar de utilizarem nomenclaturas diferentes, acabam por se traduzir na mesma função. A Sigma denomina o seu sistema de "Estabilização Óptica" (Optical Stabilization); a Nikon "Redução de Vibrações" (Vibration Reduction); a Canon de "Estabilização de Imagem" (Image Stabilization) e a Tamron de "Controle de Vibrações" (Vibration Control).  
Independentemente do nome, o sistema basicamente consiste num conjunto de lentes suspensas (dependendo da marca entre 3 a 4 pontos) e por impulsos eletrónicos compensam o "tremer" das nossas mãos contrariando o sentido da deslocação. Tudo isto é feito, claro está, em frações de segundo!
Dependendo do sistema implementado, estes sistemas de redução de vibrações podem reduzir até cerca de 4 f/stop's a velocidade de obturação necessária para que, nas mesmas condições de captura as fotos fiquem nítidas.
Isto é, em situações em que utilizámos velocidades de obturação baixas em relação à distância focal da objectiva que estamos a usar, esta correção é extremamente útil.
Outra questão que aproveito para explicar e que mais abaixo, através do vídeo, compreenderão melhor, é que é normal existir um certo ruído associado ao funcionamento destes sistemas. Seja qual for a marca ou modelo e objectiva!
O grau de ruído varia de marca para marca e de modelo de objectiva mas todas o fazem. Nos sistemas mais recentes está minimizado e quase só é percetível quando o conjunto de lentes regressa à sua posição inicial e desliga.  


EXEMPLO DE SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO: LIGADO/DESLIGADO - A PUNHO


Fácil é de verificar, nas condições acima referidas (foto captada com a câmara à mão), que o sistema resulta plenamente corrigindo a normal "tremura" dos movimentos da nossa mão e permitindo uma substancial melhoria no resultado final.

Continuando a dar-vos motivos para utilizarem os sistemas de estabilização de imagem, ou... talvez pensarem em não os utilizar, convém, antes de mais, saber como funcionam. Dessa forma, talvez se torne mais fácil compreender se devem, ou não, estar sempre ligados! Cá fica um vídeo (já com uns anos) acerca do funcionamento dos sistemas de estabilização, neste caso, "VC", da Tamron que demonstra a nu o funcionamento do sistema.






Bom, até aqui, ainda só destaquei motivos positivos destes sistemas e incentivei a sua utilização.
Agora vou tentar demonstrar em que situações NÃO DEVE SER UTILIZADO.
Este é um artigo que já há muito tempo andava para escrever e que tem como principais destinatários todos aqueles que pensam que, desde que a objectiva o possibilite, devemos ter SEMPRE este sistema ligado.
Nada de mais errado! Logo à partida, devemos reflectir o porquê da existência dum botão/comutador que permite desligar o sistema. Se a sua utilização fosse sempre benéfica, então qual a razão de ser de tal botão para a desligar...?!

Um dos casos flagrantes em que NÃO devemos ligar estes sistemas é quando, por exemplo, captamos fotos a partir dum suporte estabilizado, como é o caso dos tripés.


EXEMPLO DE SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO: LIGADO/DESLIGADO - COM TRIPÉ

(Crop com 425x425px duma imagem original com 4288x2848)

Como facilmente se alcança pela simples observação comparativa das fotos acima, o sistema de redução de vibrações ("VC") de nada serviu quando captada a foto através dum sistema já estabilizado. Antes pelo contrário. Introduziu o próprio sistema vibrações que resultaram numa fotografia "tremida"!
Porquê? Porque o sistema de redução de vibrações, estando ligado, "procura" estabilizar o que por si só já está estabilizado e o próprio funcionamento do sistema, como vimos, o movimento do conjunto de lentes, acaba por introduzir vibrações.
Esse é o motivo porque NEM SEMPRE devemos utilizar os sistemas de estabilizações de imagem das objectivas na posição: Ligado! Por conseguinte, fica também explicada a existência do pequeno botão "ON/OFF" que serve para o desligar ou ligar!

Tamron Lens - 10-24mm | Sample series #5



Rio do Forno (Parque Natural da Peneda-Gerês)
Nikon D2x + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 22mm, f/5 (-0,7 Ev), 1/3 seg., ISO 100, Modo de Exposição "A", Medição Matricial


Dezembro no Gerês!
Quase com o ano a acabar, cá fica uma das imagens captadas nesta (provavelmente) última viagem à magnifica zona do Gerês. 
Para quem gosta de fotografar paisagens naturais a altura do ano que, pessoalmente, aconselho a visitar este belíssimo Parque Natural mão é propriamente durante este mês. Nesta altura, as folhas das árvores com a sua intensa e variada coloração de Outono já caíram e os troncos não são fotográficamente apelativos... No entanto, dispondo de tempo e energia para caminhar o Parque natural do Gerês continua a proporcionar vários pontos de interesse.
Desta vez, depois de uma caminhada enorme pelo monte acima (que também foi tema de algumas fotografias), foquei-me nas quedas de água.
Como é de prever, nesta altura do ano, humidade e água a descer as encostas é coisas que não falta na zona. Vários e Rios e riachos tem origem (nascente) nesta Serra... portanto há de tudo!

Sinceramente, a grande dificuldade para os fotografar, começa desde logo pela falta de lugares onde estacionar por perto o que obriga a algumas (saudáveis) caminhadas. Depois surge o outro problema: o acesso ao ponto que nos permita um enquadramento correto. Por exemplo, para captar esta pequena queda de água a partir dum local central, tive de atravessar de "pedra em pedra" o riacho correndo o risco de "molha"!
Para quem gosta deste tipo de fotos, uma dica:
Claro está que já sabem que os registos com água corrente ficam muito mais apelativos se a mesma apresentar alguma dinâmica. Isto é, não ficar fotografada de modo "congelado". Para isso teremos que utilizar velocidades de obturação baixas (dependendo da corrente da água, entre 1/15 seg. até 1/2 seg ou mais...). Como consequência, a estabilização do sistema a velocidades de obturação tão baixas passa a ter uma importância acrescida. Tripé, ou (na falta dele) colocar a câmara pousada em qualquer ponto e utilizar o modo de disparo temporizado podem ser duas hipóteses...
Outro "truque": Utilizar um filtro polarizador ou ND. 
O filtro polarizador apresenta, neste tipo de cenário, uma vantagem sobre os filtros ND (Densidade Neutra). No fundo ambos aumentam o tempo de exposição mas o polarizador, além disso, retira os reflexos. Portanto, as fotografias acabam por ter uma melhor "leitura". Folhagens, água, pedras molhadas, etc, ficam registadas nitidamente sem "espelhar" a luz, isentando a captura desse tipo de reflexos.
Já agora, devemos também, se possível, tentar um enquadramento em que as diferenças de luz sejam o menor possível. Por exemplo, evitar enquadrar o céu (sempre muito mais claro que estas zonas sombrias) juntamente com o restante cenário. Isto por um motivo: As câmaras não tem a capacidade de registar a luz tal qual os nossos olhos a veem. Nessa circunstância, ou ficávamos com uma foto em que o céu estava corretamente exposto e a floresta toda escurecida ou, se regulássemos a exposição para a zona mais escura da floresta ficaria, então, o céu completamente branco. Resumindo: Num caso ou noutro seria impossível obter uma foto corretamente exposta por todo o fotograma!
Durante o decurso da próxima semana ainda coloco aqui no site mais umas fotografias demonstrativas doutros locais aprazíveis que fizeram parte deste "passeio" em Dezembro à serra e que convidam à utilização das câmaras fotográficas!

Eyefi Mobi SD Card | Cartões de Memória Wi-Fi




Quantas vezes, por uma questão prática, captamos fotos com os nossos actuais telemóveis em vez de o fazer com a câmara fotográfica? E porque motivo o fazemos?
Necessidade de partilha imediata e instantânea de fotografias!
Pois bem, a evolução tecnológica implementada nos cartões de memória veio agora colmatar essa falha!



A empresa Eyefi possibilita, através dum simples (aparentemente) cartão de memória SD, transferir por Wi-fi as imagens captadas por qualquer câmara digital (que suporte cartões deste formato) para qualquer dispositivo com recepção Wi-fi. Computadores, Tabletes, Ipad, Iphone, Telemóveis.... Enfim para qualquer equipamento que nos permita logo de seguida enviar as imagens para onde e para quem pretendemos!
O processo é feito com segurança, através dum programa instalado no equipamento receptor. O emparelhamento entre os dois equipamentos, por exemplo, câmara/telemóvel, é gerido através dum código de ativação contido no cartão de suporte que acompanha o cartão de memória. Uma vez efetuado esse emparelhamento, de futuro unicamente será necessário ligar o aparelho receptor, iniciar o programa instalado e transferir as imagens.*


* (Nalgumas câmaras Canon e Nikon é necessário via Menu ("Definições Eye-fi") activar a função. Caso contrário, o aparelho receptor não conseguirá detectar a câmara emissora)
 
 
 

Esta tendência de transferir e enviar imagens captadas pelas câmaras fotográficas, não é uma inovação recente. Começou há uns bons anos atrás... com equipamentos enormes acoplados na base do punho das câmaras de gama "profissional" que permitiam essa transferência para um servidor ou computador. Estou a recordar os transmissores da Nikon "WT" (que ainda são comercializados inclusivamente para a D4 na sua mais recente versão WT-5a).
Com a evolução tecnológica a que temos assistido, designadamente nos populares equipamentos telefónicos dotados de câmaras e cada vez mais sofisticados, sem qualquer custo adicional podemos partilhar imagens captadas com esses mesmos telemóveis!  
Claro está que quem gosta de preservar a qualidade (ou profissionalmente não pode prescindir dela...) não faz qualquer sentido fotografar com o telemóvel (mesmo transportando uma câmara D-SLR, Bridge ou Compacta) somente pelo facto de, depois de captada através do telemóvel a mesma ficar imediatamente disponível para divulgação e envio para redes sociais, redacção ou outro qualquer lugar...!
Solução: Um destes cartões de memória!  
Captamos as imagens com toda a qualidade, aproveitando o equipamento próprio para o efeito (sem mais - as câmaras fotográficas!) e com a mesma rapidez, via Wi-fi, temos agora a possibilidade de seguramente as transferir para o PC, Tablet, ou Telemóvel (iOS e Android) que de seguida as poderão enviar imediatamente para o nosso destinatário!
Simples e eficaz, não?!
Outra útil aplicação: Utilização em estúdio! Desta forma elimina-se a necessidade de ligação da câmara ao PC ou Mac para controle directo e imediato das capturas!
O alcance da emissão varia, dependendo das condições e local entre cerca de 10 a 30 metros. A construção da câmara, mais concretamente o material de que é feito o corpo (plástico, liga de magnésio,...), pode também influenciar a transmissão. Estes cartões pertencem à classe de cartões "10 SDHC".
Existe ainda a possibilidade (mediante pagamento - os primeiros 90 dias são, contudo, gratuitos) de transferir as imagens para o "Eye-fi Cloud". As imagens ficarão "guardadas" no seu tamanho original. Quer os Uploads quer Downloads serão efectuados sem qualquer perda de resolução ou tamanho com que foram transferidos. Se efectuado o download para um Telemóvel serão redimensionadas à resolução do equipamento. O acesso é feito via "browser"


Um pequeno vídeo ilustrativo (...em Inglês)




+
  • Transferência de ficheiros com a qualidade original
  • Custo (qualquer destes cartões é bem mais acessível que um transmissor!)
  • Aplicação para instalação no equipamento receptor gratuita (descarregada via "Apple's App Store" ou para os Android através do "Google Play"
  • Simplicidade do sistema
 -
  • A alimentação do cartão Eye-fi é suportada pela bateria da câmara pelo que a duração do número de capturas com uma carga pode baixar.
  • Perda dalguma velocidade de gravação/reprodução em relação aos cartões de topo mais rápidos (e mais caros) actualmente em venda
  • Impossibilidade de transmissão Wi-fi de ficheiros em formato RAW (modelo em questão - Mobi)


Tipo de ficheiros suportados para transmissão Wi-fi pelos cartões Eye-fi (modelo Mobi) para Foto e vídeo: 

  • .jpg, .mpg, .mov, .flv, .wmv, .avi, .mp4, .mts, .m4v, .3gp

Ficheiros suportados para gravação/reprodução

  • Todos os tipo de ficheiros, incluindo RAW 

O tempo de transferência pode variar, claro está, do tamanho e do tipo de ficheiro. 

Estes cartões da Eye-fi "Mobi" são comercializados sob três modelos:

- 8GB
- 16GB
- 32GB

Como estes cartões de memória ainda são pouco conhecidos, para qualquer esclarecimentos adicionais ou compra nada melhor que procurar uma das Lojas oficiais de venda em Portugal (abre em novo Link)

Tamron Lens - 10-24mm | Sample series #4



Após várias semanas de tempo persistentemente chuvoso, em que as saídas e oportunidades para fotografar foram reduzidas, eis que este fim-de-semana prolongado as condições se alteraram!
Nestes dias de sol, no Inverno, nada melhor que aproveitar o tempo para dar uns passeios à beira-mar!
Foi isso que hoje fiz e aproveitei para levar comigo a velhinha Nikon D2x e a Ultra-angular Tamron SP 10-24mm f/3.5-4.5 Di II (abre em novo Link).
Este é um conjunto que frequentemente utilizo em situações ou alturas em que me desloco a locais de paisagem natural ou urbana. 
A amplitude angular desta Tamron 10-24mm - 108º quando utilizada na sua distância focal mínima, os 10mm - permitem capturas de vastos cenários. Em complemento, ou melhor, por consequência, as imagens captadas com toda esta amplitude reduzem de forma drástica a realidade tal qual os nossos olhos a vêem. As imagens acabam por causar impacto pela diferente forma como "transformam" a paisagem. Todavia, para conseguir realçar as características ou potencialidades deste tipo de objectivas devemos procurar fotografar e explorar novos enquadramentos. 
Fotografar com a câmara pousada no solo é uma das posições que, regra geral, resulta bem. 
Outra característica das imagens produzidas por esta Tamron reside na intensidade das cores que produz. 
Pessoalmente, neste tipo de fotografias (como foi o caso deste exemplo), utilizo ainda um filtro polarizador circular o que intensifica o azul do céu, proporcionando um contraste maior com branco das nuvens e o restante cenário. 
Hoje, por "azar" como decidi reduzir o peso a transportar trouxe somente a 10-24mm... Se tivesse trazido também a Tamron 150-600mm (abre em novo Link), neste mesmo local, tinha aproveitado para fotografar umas Rolas-do-mar que estavam completamente destemidas...!
Bom, o bom tempo parece estar aí para ficar e amanhã vamos lá ver se aproveito o dia!