A Nikkor 300mm f/2.8 AI-S foi introduzida no mercado em meados de 1982. Em 1986 foi actualizada por uma nova versão que se manteve em produção e venda até 2005 (esta última versão foca à distância mínima de 3 metros em vez dos 4 metros da primeira versão e é um pouco mais leve).
É das objectivas mais rápidas de 300mm de distância focal que Nikon produziu à excepção, claro, da rara versão da Nikkor 300mm f/2.
Uma das características que gosto nesta objectiva são os excelentes e suaves desfoques que proporciona quando usada na sua abertura máxima (f/2.8). Actualmente, os revestimentos das ópticas das modernas objectivas, neste nível de equipamento, fazem superar o recorte e acima de tudo o contraste (que é já bastante bom nesta objectiva) em termos do resultado final na qualidade da imagem. Sendo uma objectiva AI-S, o foco é manual (diga-se que muito mais agradável que o das mais modernas objectivas AF) e requer uma certa adaptação. O resultado final, em termos de qualidade de imagem, é nesta objectiva facilmente influenciado por elementos externos à própria objectiva como por exemplo a refracção do ar em dias quentes, a incidência de luz lateral ou frontal, uma má estabilização, …
Quanto a este último aspecto (estabilização) refira-se que para fotografar com esta objectiva é quase obrigatório o uso de um bom tripé tendo a mesma sido pensada para tal. Disso é prova o excelente colar para tripé rotativo (permanente) que possui. O equilibrio e a estabilização mesmo com o uso de um teleconversor é muito bom quando comparado com os bem mais recentes colares de tripé usados, por exemplo, na Nikkor 80-400mm VR (que transmitem facilmente vibrações indesejadas). Além da questão da obtenção de um bom recorte e nitidez o próprio peso da Nikkor 300mm f/2.8 ED-IF AI-S obriga ao uso de tripé. Depois de andar uns minutos com o conjunto máquina/objectiva na mão facilmente se fica com os braços "dormentes" e quando chega a hora de captar uma qualquer cena dificilmente conseguimos manter em posição estática o conjunto.
O foco nesta objectiva é interno (IF), o que quer dizer que não há qualquer elemento que se mova externamente, e as lentes são ED (Extra-Low Dispersion), para uma melhor nitidez e correcção de cor, tal como indicia o típico anel dourado á volta do corpo da objectiva.
Os filtros possíveis de usar com esta objectiva são de duas medidas: Na frente, os enormes e pouco vulgares filtros de rosca de 122mm de diâmetro e no corpo, através de um porta-filtros de encaixe interno (perto da escala de aberturas), filtros de 39mm em vidro ou gelatina.
Outra característica desta objectiva, que não uso, é a possibilidade regular a pré-focagem (para uma focagem mais rápida) fixando o limite máximo do foco através de um anel com rosca.
O uso de teleconversores é possível, e faço regularmente uso dela com os TC acima descritos de 2x de multiplicação, transformando-a numa 600mm a f/5.6 (mesmo assim com uma boa luminosidade para a distância focal conseguida). Contudo, conseguir um bom contraste e um bom recorte de imagem tornam-se tarefas por vezes um pouco mais difíceis sendo quase sempre necessária a pós-produção em Photoshop para corrigir estas falhas. Com esta distância focal, e para a obtenção do melhor resultado final possível, o uso do cabo disparador e o uso do espelho levantado tornam-se aconselháveis.
É das objectivas mais rápidas de 300mm de distância focal que Nikon produziu à excepção, claro, da rara versão da Nikkor 300mm f/2.
Uma das características que gosto nesta objectiva são os excelentes e suaves desfoques que proporciona quando usada na sua abertura máxima (f/2.8). Actualmente, os revestimentos das ópticas das modernas objectivas, neste nível de equipamento, fazem superar o recorte e acima de tudo o contraste (que é já bastante bom nesta objectiva) em termos do resultado final na qualidade da imagem. Sendo uma objectiva AI-S, o foco é manual (diga-se que muito mais agradável que o das mais modernas objectivas AF) e requer uma certa adaptação. O resultado final, em termos de qualidade de imagem, é nesta objectiva facilmente influenciado por elementos externos à própria objectiva como por exemplo a refracção do ar em dias quentes, a incidência de luz lateral ou frontal, uma má estabilização, …
Quanto a este último aspecto (estabilização) refira-se que para fotografar com esta objectiva é quase obrigatório o uso de um bom tripé tendo a mesma sido pensada para tal. Disso é prova o excelente colar para tripé rotativo (permanente) que possui. O equilibrio e a estabilização mesmo com o uso de um teleconversor é muito bom quando comparado com os bem mais recentes colares de tripé usados, por exemplo, na Nikkor 80-400mm VR (que transmitem facilmente vibrações indesejadas). Além da questão da obtenção de um bom recorte e nitidez o próprio peso da Nikkor 300mm f/2.8 ED-IF AI-S obriga ao uso de tripé. Depois de andar uns minutos com o conjunto máquina/objectiva na mão facilmente se fica com os braços "dormentes" e quando chega a hora de captar uma qualquer cena dificilmente conseguimos manter em posição estática o conjunto.
O foco nesta objectiva é interno (IF), o que quer dizer que não há qualquer elemento que se mova externamente, e as lentes são ED (Extra-Low Dispersion), para uma melhor nitidez e correcção de cor, tal como indicia o típico anel dourado á volta do corpo da objectiva.
Os filtros possíveis de usar com esta objectiva são de duas medidas: Na frente, os enormes e pouco vulgares filtros de rosca de 122mm de diâmetro e no corpo, através de um porta-filtros de encaixe interno (perto da escala de aberturas), filtros de 39mm em vidro ou gelatina.
Outra característica desta objectiva, que não uso, é a possibilidade regular a pré-focagem (para uma focagem mais rápida) fixando o limite máximo do foco através de um anel com rosca.
O uso de teleconversores é possível, e faço regularmente uso dela com os TC acima descritos de 2x de multiplicação, transformando-a numa 600mm a f/5.6 (mesmo assim com uma boa luminosidade para a distância focal conseguida). Contudo, conseguir um bom contraste e um bom recorte de imagem tornam-se tarefas por vezes um pouco mais difíceis sendo quase sempre necessária a pós-produção em Photoshop para corrigir estas falhas. Com esta distância focal, e para a obtenção do melhor resultado final possível, o uso do cabo disparador e o uso do espelho levantado tornam-se aconselháveis.
Em suma: Uma objectiva que, pela robustez que tem, pode durar uma ou mais vidas com o tradicional toque das nostalgicas objectivas MF. Fotografar com esta objectiva pode não ser tão rápido nem tão prático como com as actuais AF-S, ou mesmo AF-D, mas a sensação de focar manualmente e o excelente desfoque que porpociona fazem com que ainda a use regularmente. Outro dos motivos, claro está, é a possibilidade e facilidade do seu uso com teleconversores transformando-a numa 600mm f/5.6, bastante útil na fotografia de aves!
_____________________________________________________________________
Em baixo:
Aguns exemplos de fotografias captadas com esta objectiva a 300/600 e 1.200mm respectivamente. (clique p/aumentar)
300mm
Nikon D200 + Nikkor 300mm f/2.8 (f/2.8; 1/500 seg.; ISO 400)
600mm
Nikon D200 + Nikkor 300mm f/2.8 + TC 200(f/5.6; 1/1600 seg.; ISO 400)
1.200mm
Nikon D200 + Nikkor 300mm f/2.8 + TC 300 + TC 200 (f/11; 1/90 seg.; ISO 400) Aguns exemplos de fotografias captadas com esta objectiva a 300/600 e 1.200mm respectivamente. (clique p/aumentar)
300mm
Nikon D200 + Nikkor 300mm f/2.8 (f/2.8; 1/500 seg.; ISO 400)
600mm
Nikon D200 + Nikkor 300mm f/2.8 + TC 200(f/5.6; 1/1600 seg.; ISO 400)
1.200mm
Mais exemplos de imagens podem ser vistos aqui.
Claro que a experiência do uso da 300mm f/2.8 com dois teleconversores (de 2x) é, como próprio nome o indica, uma experiência, pois não é fácil o seu uso e os resultados obtidos a uma distância focal de 1.200mm @ f/11 não são os melhores, sendo a focagem extremamente difícil! Todavia fica demonstrado que com um pouco de pós-produção e caso seja necessário, sem ser para uso regular, esta objectiva é capaz de ser usada com dois teleconversores de 2x de aumento cada um. Todavia, os resultados vão depender muito das condições atmosféricas em que forem captadas as fotos, sendo essa diferença mais notória quanto mais estiver afastado o objecto a fotografar! De qualquer maneira devo referir que a Camélia da última foto se encontrava a cerca de 12/15 metros de distância. Nada mau!
Aqui fica outra fotografia com o conjunto da Nikkor 300mm 2.8 + 2 Tc's: "A Lua... a 1200mm!"
Qualidade Óptica
|
★★★★★
|
Qualidade de Construção
|
★★★★★
|
Versatilidade
|
★★★☆☆
|
Manuseamento
|
★★★☆☆
|
Valor
|
★★★★★
|
6 comentários:
boa noite ,
entao tenho quase que mesmo equipamento e ideia , pois uso uma 400mm 2.8-ED AI nikon nikkor
com uma d300 , inclusive to pensando em vender minha 400mm ,tenho tc-201 que e conjuunto dela e maravilhosa mas to afim de pegar um outro equipamento ,voce que gosta conhece entende ,se souber de algo entra em contato bem legal seu blog , parabens e um abraco
www.donarbe.com
Viva.
Vender a 400mm f/2.8???
Os TC's mais indicados para a 400mm são os TC 300/301. Embora o TC 201 possa ser usado os resultados melhoram um pouco com os indicados. Pelo menos com a 300mm f/2.8 há uma menor perda de contraste.
Abraço
ola amigo esta lente funciona em uma d7000? nikon. inclusive o tc?
Pode ser usada sim, nos modos “A” e “M”! E o TC também!
Acerca da compatibilidade e de como usar objectivas antigas em DSLR’s pode ver aqui. O processo de configuração é idêntico em todas as câmaras Nikon que podem usar objectivas sem CPU.
ola amigo, adoro seu blog, eu possuo uma nikon 300 ed manual, apenas o tc 200 e 300 posso utilizar nesta lente? os mais novos tem como usar? vou usar numa nikon d7000. obrigado
Rodrigo,
Os teleconversores específicos para a Nikkor 300mm ED são, de facto, os TC-300 ou os TC-301.
Os TC-200 e TC-201 embora não sejam os mais indicados podem também ser usados.
Com qualquer outro TC (ainda que, eventualmente, possa ser acoplado) não obterá melhorias… Recorde-se que a objectiva é de foco manual e assim permanecerá, independentemente do TC que montar.
Quanto à câmara onde vai usar o TC é indiferente… desde que possa usar a Nikkor 300mm ED também poderá usar a mesma acoplada ao TC. Somente terá de ajustar na câmara os valores referentes à abertura e à nova distância focal efectiva com que ficará o conjunto.
Enviar um comentário