Metz - Mecastudio TL-300 | Teste à consistência de potência e temperatura de cor




Como acontece com muitos assuntos na vida, também na fotografia, estamos sempre a aprender e a despertar para novas questões.
Por esse mesmo motivo é sempre salutar a troca de opiniões com outros fotógrafos.
Foi, precisamente, isso que aconteceu este fim de semana... Num estúdio dum outro fotógrafo, trocavam-se ideias acerca de métodos, equipamentos... quando, a propósito dos sistemas de iluminação me foi referido por esse fotógrafo que havia trocado o sistema de iluminação para um Kit da marca "Profoto", mais concretamente, o actual equipamento de topo daquela marca. 
Na verdade, o sistema (penso que o Kit "Profoto D1 Studio Kit 500/500/1000 Air"), constituído por duas cabeças de 500w e uma de 1000w, vem acompanhado de sombrinhas, softbox's, e uma série doutros acessórios...
O sistema é, sem dúvida, muito completo e possui inúmeras potencialidades. Umas das que mais me seduziu foi a capacidade de controle sobre os Flash's directamente através do Trigger (penso que vendido separadamente do conjunto por cerca de €350,00). Muito prático mas... caro! 
Diga-se, de resto, que adicionando o preço do trigger ao restante conjunto acima mencionado teremos que desembolsar quase €5000,00 para ter este "brinquedo" no nosso estúdio
Metz Mecastudio TL-300
Bom, então, no meio da conversa, foi referido que estava muito satisfeito com o sistema, designadamente a hegemonia e precisão da potência dos clarões bem assim como da consistência da temperatura de cor em disparos consecutivos, tendo sido esses os motivos que, dado os trabalhos de grande precisão que faz (fotografia de obras de arte), o motivaram a "trocar" de sistema de iluminação. Neste ponto, referiu que notava efectivamente uma grande melhoria face ao anterior sistema que possuia (desconheço qual era) no qual as diferenças de potência chegavam a diferenciar-se até 0,7 Ev´s, ou mais, de exposição para exposição...
Isto era algo (a tal questão nova) em que nunca tinha pensado e que me fez ficar com a "pulga atrás da orelha"... 
De tal forma que, hoje, decidi testar a precisão do meu sistema de iluminação - o "kit" Metz Mecastudio TL-300, que já utilizo há algum tempo. Apesar de muito completo (2 strobes de 300w cada; 2 caixas de luz de 60x90, tripés, cabos,. mala de transporte com  rodas,...) tem um custo de venda bem mais modesto que o da Profoto... custando "apenas" cerca de €950,00 (existe, também, uma versão de 600w).
Para isso, comecei por selecionar uma série de cartolinas de várias cores que coloquei ordenadamente sobre uma mesa de trabalho. Lateralmente foram colocados os dois Strobes, com as respetivas caixa de luz (softbox's de 60x90cm), direccionados para a mesa. Não foi utilizada qualquer outra mais fonte de iluminação e o estúdio estava "fechado" a qualquer entrada de luz natural.
Foi regulada uma Nikon D800 para o modo de exposição e configurações referidas na legenda às imagens de teste e depois foram efectuados vários disparos com intervalos de tempo variáveis: desde disparos espaçados com maior tempo de "recuperação" dos Strobes, quer disparos consecutivos sem qualquer tempo de espera entre eles.
Depois de tudo isto, as imagens (captadas em RAW) foram convertidas para JPG e redimensionadas por uma questão prática.
Na imagem do topo, das várias dezenas de fotografias captadas durante os testes, podem ver-se os resultados aleatórios de 7 disparos nas condições variáveis que acima referi.

As "tiras" numeradas de 1 a 7 correspondem à parte central (faixa horizontal) das 7 fotos de exemplo.
Deixo ainda, para melhor análise, sem redimensionamento, as três primeiras capturas (para Download ou para abrir em Nova janela ou Separador) 

Conclusões: As diferenças (a haver e a meu ver...) são muito subtis...

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