Manhã cedo, hoje, lá fui fotografar para o "campo"…. Levei a D300, tripé, cabo disparador,... Fui "carregado"! Estes dias de sol de
Outono, com temperaturas amenas, convidam à fotografia da natureza e há que aproveitar! Bom, como
tenho para testes uma LZOS 3M-5A 500mm, esta foi uma boa altura para tirar mais
umas fotos e ir formando uma opinião acerca da mesma.
Como é óbvio, uma objectiva de distância focal de 500mm
serve para captar fotos de algo a que não nos podemos aproximar e que pretendemos retratar com grande aumento. Caso contrário,
usaríamos uma objectiva de menor distância focal, mais leve, mais prática, …
Um bom motivo para testar este tipo de objectivas são as
aves no seu habitat natural. Raramente se deixam observar de perto e muito
menos captar fotos… portanto é uma das situações indicadas para o uso desta
500mm… Ou não…?
Depende… Sinceramente, a qualidade de imagem desta “velha”
objectiva de origem Russa surpreendeu-me pela positiva. Não sendo exemplares de referência, as imagens que produz, contudo, são perfeitamente "usáveis"...
No que toca à definição de imagem, estava a contar com resultados piores… As imagens são, na verdade, algo “soft” mas, ainda assim, tem bom contraste. (A imagem do topo tem um "crop" a cerca de 50%. A imagem abaixo não tem qualquer "crop")
No que toca à definição de imagem, estava a contar com resultados piores… As imagens são, na verdade, algo “soft” mas, ainda assim, tem bom contraste. (A imagem do topo tem um "crop" a cerca de 50%. A imagem abaixo não tem qualquer "crop")
A abertura máxima (fixa) de f/8 que esta “LZOS 500mm” tem, conjugada
com a utilização dum valor de sensibilidade "ISO 400", nas condições meteorológicas
acima descritas, permite a focagem e a captura de fotos a velocidades de obturação razoáveis
desde que seja utilizado um tripé. Doutro modo, não seriam possíveis fotos com
este “recorte”.
A medição de luz, depois de indicadas à câmara a distância
focal e a abertura máxima, funciona na perfeição! Não encontrei dificuldade em conseguir exposições correctas. Existem casos em que objectivas "antigas" apresentam tendência para a sobrexposição. Tal deve-se a uma impreciso (lento) fecho das lâminas do diafragma. Ora, isso é impossível de acontecer nas objectivas de abertura fixa. Não possuem diafragma variável, nem lâminas...
Dois exemplos, bem distintos, daquilo que se pode esperar ao
fotografar com este tipo de objectivas Catadióptricas (vulgarmente conhecidas como
“de espelhos”): Com um fundo homogéneo, como é o caso da foto do topo, os
resultados até escapam…. Não existem outros
motivos no cenário e portanto não existem também elementos onde se formem
reflexos indesejados. Já o caso da foto da "Rola-turca" (em baixo) é bem diferente e é indicador do
principal problema das objectivas “de espelhos” - Os reflexos de luz em forma de
círculos (ou “donuts”, como também são conhecidos…).
O “bokeh” é desagradável e as imagens tornam-se confusas e de difícil leitura…
Resumindo: Uma manhã para “matar saudades” das saídas de
campo em que se chega a casa em condições não aconselháveis de entrar… sem
previamente tirar o calçado!
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