Sigma 18-200mm f/3.5-6.3 II DC OS (Teste)




Em comercialização desde Outubro de 2011, esta nova versão da Sigma 18-200mm, introduz algumas inovações face ao anterior modelo cujo lançamento ocorreu em Janeiro de 2009. O principal é o uso de elementos de vidro (lentes) revestidas a "FLD". Um novo revestimento para reduzir aberrações cromáticas... Esteticamente, diferencia-se pela risca vermelha existente na extremidade do foco e pela menção da siglas "II" no corpo da objectiva.

A Sigma 18-200mm f/3.5-6.3 II DC OS integra-se na classe das "Superzoom" sendo uma das objectivas  mais procuradas pelos utilizadores que querem concentrar tudo numa só!

Na realidade, é versátil, relativamente leve, tem um custo razoável e face à sua amplitude angular adapta-se à maioria dos temas fotográficos....

Como seria de esperar, isso tem as suas vantagens na hora de partir de viagem de férias ou simplesmente de fim de semana. Evita-se ter que "carregar" com mais que uma objectiva e ter de "trocar" de objectiva quando a que está montada na câmara "não chega" ou pelo contrário "é demais..." para aquilo que queremos fotografar.

Dum momento para o outro, com o simples rodar do anel de zoom, podemos deixar de fotografar uma vasta paisagem a 18mm e fotografar mais em pormenor um outro qualquer objecto que queiramos "aproximar" rodando simplesmente o anel para os 200mm! Com isto, muda-se num "piscar de olhos", de um ângulo de imagem de 76,5º (18mm) para 8,1º (200mm)!


Penso ser esta a principal razão pela qual muitos dos compradores optam por esta "solução" em vez de adquirirem duas objectivas que se complementem... Por exemplo, uma 18-55mm e outra 55-200mm.
Aliás, acredito que grande parte dos potenciais compradores desta Sigma provavelmente já terá uma das objectivas de “Kit”, que adquiriram junto com a câmara, com parte das distâncias focais que esta 18-200mm tem!

No entanto, como é sabido, "não há bela sem senão" e estas "superzoom" também não fogem à regra!

Para começar, desiludam-se os que pretendem uma objectiva para fotografar desportos... Apesar do óptimo sistema de estabilização de imagem (OS), e da rápida focagem do sistema "HSM" (*1), os f/6.3 de abertura máxima, a 200mm não fazer milagres e esta não será certamente a objectiva mais adequada a esse fim...

Embora não se possa dizer que a qualidade de imagem seja má, dificilmente as objectivas com grande amplitude focal (como é o caso desta Sigma que permite fotografar com ângulos tão amplos e distintos como os típicos duma grande angular - 18mm - até uma média teleobjectiva - 200mm) conseguem uma coerência de resultados bons ao longo dessa amplitude focal.

Bom, mas para poder dar uma opinião válida nada melhor que testar, nos limites e de forma critica, esta Sigma 18-200mm II DC OS...

Foi precisamente isso que fiz!
Foram efectuados testes, quer em exteriores, quer em interiores (testes de gráficos) com três diferentes câmaras: Uma Nikon D60, uma Nikon D2x e uma Nikon D300. Portanto, todas de formato de sensor DX (APS-C) ao qual se destina esta objectiva. Além disso, foram ainda comparados os resultados obtidos, em iguais situações, com outras objectivas. Por razões lógicas, com uma zoom de menor amplitude focal, também de preço acessível: A Nikkor 18-55mm f/3.5-5.6 AF-S G II ED (idêntica à versão VR). E, ainda, uma objectiva da gama denominada "Pro" de reconhecida qualidade: A Nikkor 80-200mm f/2.8 ED AF.

 Manuseamento:
Esta Sigma acabou por me surpreender positivamente pela facilidade de utilização. Apesar de compacta, todos os comutadores e anéis estão acessíveis e funcionam de maneira suave e precisa. Não encontrei folgas exageradas nos anéis de focagem e de zoom nem, pelo contrário, apertos que exijam esforço anormal para os accionar. A focagem, no modo manual, é fácil e precisa.

No entanto, apesar do seu pequeno comprimento, os cerca de 600g de peso acabam por influenciar o uso em certas câmaras. Existe uma grande diferença entre manusear esta objectiva em câmaras grandes como as Nikon D300 ou D2x e em câmaras pequenas, como as D60, D5000, D3000, etc..
A diferença reside no balanceamento do conjunto.
Em câmaras pequenas, o peso da Sigma 18-200mm faz com que o conjunto tenda a descair para a frente. Para contrariar essa “tendência”, nada melhor que segurar a frente do conjunto pela objectiva com a mão esquerda. Ora, isso traz outro problema… a interferência com o anel de focagem!
Ou seja, estamos a tentar equilibrar o conjunto e enquanto focamos os nossos dedos ficam quase sempre sobre o anel de focagem. Implica isso que o sistema de focagem “HSM” não consegue rodar o anel de focagem, gerando-se um ruído agudo e nada de foco até tirar-mos os dedos que o estão a travar…
Em câmaras grandes, tal fenómeno é menos usual uma vez que a tendência é segurar o conjunto de forma mais recuada.
Outro (pequeno) pormenor reside na dificuldade (relativa) de extrair esta Sigma em câmaras pequenas. O seu diâmetro junto da zona da baioneta é grande e quase que se sobrepõe ao botão da câmara destinado à sua libertação.

Por último, a utilização do flash integrado, principalmente das câmaras mais pequenas, fica comprometido quando usámos a Sigma18-200mm nas suas distâncias focais mais curtas uma vez que o próprio corpo da objectiva obstrui a incidência do mesmo, criando sombra.

Aspectos verdadeiramente positivos: A rapidez e silêncio do sistema de focagem!

No entanto, no caso de se “perder o foco” (situação que acontece com alguma frequência em situações de pouca luz), a objectiva tem alguma dificuldade em focar de novo…

Quatro curiosidades acerca desta Sigma 18-200mm f/3.5-6.3 II DC OS:
(Penso serem características gerais e não apenas do modelo testado...)
  • independentemente de estarem ou não activos, na objectiva, os sistemas de redução de vibrações (OS) e o sistema de focagem Automática (AF), estranhamente (?), mesmo com a câmara pousada e sem estar sequer a tocar no botão obturador, a objectiva continua a emitir um ruído estático constante de funcionamento... (só audível encostando o ouvido ao corpo da objectiva);
  • * A distância mínima de focagem (medida ao Plano focal como, aliás, deve ser medida) não me pareceu ser de 0.45m mas antes duns 0.30 a 0.32m... Significa isto que a objectiva consegue focar mais próximo do que o que vem indicado nas especificações (?);
  • Uma outra curiosidade que, no entanto, é comum a outras "superzoom".... Se tentarem focar algo que se encontre a menos de 2 metros de distância da câmara usando os 200mm, na verdade, não estarão a fotografar a 200mm mas sim a uns efectivos 135 a 138mm de distância focal! Pois é! Até essa distância esta Sigma 18-200mm II OS não consegue mais que isso. Após esses 2 metros e até ao infinito, a distância focal tende gradualmente a ser a correcta!
  • Por fim, nas 3 câmaras que usei para os testes, e por comparação com outras objectivas, notei uma ligeira tendência para sub-exposição em cerca de 1/3 f/stop. Em certas situações, esse valor a menos na exposição acaba por tornar as fotografias aparentemente mais contrastadas e com um colorido mais intenso. 

 Construção:
Compacta e bastante sólida…
Comparativamente à SIGMA 70-300mm f/4-5.6 DG MACRO (cujos testes e opinião podem ser vistos aqui), esta 18-200mm apresenta um nível de construção superior e mais cuidado. Os próprios botões (de activação de AF e de OS) são mais precisos e robustos.
Um aspecto positivo: O encaixe da baioneta é metálico. Embora possa parecer não ser relevante neste tipo de objectivas (tanto mais que poucas vezes será necessário mudar a mesma....) os encaixes em metal proporcionam uma mais eficaz e firme união com a câmara.
Esta Sigma não possui anel de aberturas. Tal não tem qualquer interferência em câmaras digitais uma vez que todas comutam as aberturas do diafragma por utilização de selectores nas próprias câmaras… somente impossibilita o seu uso em câmaras analógicas (muito) antigas.

Por sua vez, o anel de incremento das distâncias focais (anel de zoom) também é preciso e fácil de manusear. O único senão reside na dificuldade de fotografar verticalmente (com a objectiva directamente virada para o chão ou para o céu) uma vez que o zoom se move sozinho por força da gravidade. Existe um pequeno comutador destinado a bloquear este movimento indesejado do zoom, designadamente para facilitar o transporte, fixando-o na posição dos 18mm onde a extensão é a mais curta.

O anel frontal desta objectiva não roda, quer com a mudança das distâncias focais, quer com a focagem, o que facilita a utilização de filtros polarizadores.
 (Coloque o cursor sobre a foto abaixo para ver o zoom a 200mm) 



Em utilização:
Começo por dizer que esta avaliação é feita tendo em consideração o tipo de objectiva “generalista” que a Sigma 18-200mm II DC OS pretende ser…

Como já acima referi, as objectivas zoom com grande amplitude focal tem as suas vantagens mas, também, as suas desvantagens… Ou seja, quem adquire uma destas objectivas tem de ter, desde logo, a consciência que está a comprar uma solução de compromisso.

Um dos problemas que notei foi a vinhetagem (escurecimentos dos cantos das fotografias) na distância focal mínima (18mm). É quase certo que notarão esse fenómeno se fotografarem uma paisagem com um céu de intenso azul….
Já os reflexos (flare) são bem controlados e esse aspecto surpreendeu-me…

Deformação de imagem:
(clicar nas imagens p/ampliar)
A 18mm, apesar da “tradicional” fuga para o infinito, a convergência das linhas faz-se linearmente… Por oposição, a Nikkor 18-55mm deforma as linhas de maneira mais rude em forma de “barril”.

Agora, o que não gostei foi do comportamento da Sigma 18-200 na zona das chamadas distâncias focais “normais”. De facto, entre o 35mm e os 55mm, contrariamente ao que seria de desejar (e esperar…) a deformação de imagem, quer vertical, quer horizontal, é grande e em forma de barril… Foi este um dos pontos que menos gostei…

Em relação à cor, esta Sigma proporciona cores bem saturadas. Pareceu-me, no entanto, que há uma ligeira tendência para a sub-exposição como acima referi.
(Ver as variações dos Histogramas, para os mesmos cenários e regulações, com diferentes objectivas)



Sistema de Estabilização de Imagem "OS". Vale mesmo a pena ou não?
A Sigma anuncia um ganho de 3 ou 4 f/stop´s com o uso activo do sistema de estabilização de imagem “OS” (Optical Stabilization).
Isso é de difícil medição e não posso dizer se tal corresponde integralmente á verdade ou não… mas também não interessa nada… Posso sim, é dizer que tal sistema funciona e bem!
Embora na maioria dos casos de fotografias em exteriores seja difícil descortinar se a fotografia ficou nítida ou não devido ao sistema “OS” se encontrar na posição “On”, facilmente descobrimos essa verdade quando repetimos a foto com ele desligado… Claro que essas diferenças serão tanto mais notórias quanto mais lentas forem as velocidades de obturação usadas na captura das imagens. Este sistema acaba por ser uma mais valia e, de certa forma, compensa as aberturas lentas desta objectiva!

Na imagem de teste em baixo foi usada propositadamente uma abertura grande (f/20) de modo a diminuir a velocidade de obturação a valores baixos (1/50 seg.) Com estes valores, a 200mm, com o sistema “OS” desligado e sem recurso a outro qualquer sistema de estabilização (tripé, monopé, ...) é quase impossível conseguir fotos nítidas!



A Sigma (como já é usual) publicita a capacidade de fotografar no modo “Macro” com as suas teleobjectivas… Continuo sem saber muito bem porquê…!

Esta SIGMA também tem essa inscrição (discretamente) aplicada na extremidade do anel de extensão de zoom.
O “pseudo” modo Macro consegue-se combinando a máxima distância focal da objectiva (os 200mm) com a mínima distância de focagem possível (0.45m – anunciados…)

A Sigma anuncia que essa distância mínima é de 0.45m mas, segundo alguns testes rápidos que efectuei, parece-me ser praticável focar bem mais perto.... a cerca de 0.32m! No entanto está longe de poder chamar-se uma objectiva "Macro". Certamente dará para fotografar flores com algum pormenor mas não muito mais que isso... a relação de reprodução máxima é de 1:3.8

 Qualidade óptica: 
Já vimos que versatilidade e polivalência podem ser aspectos atractivos e até ambicionados pelo eventual público comprador desta SIGMA 18-200mm.

Todavia, duas questões, certamente, terão de ser feitas…
Não será a qualidade de imagem também um factor importante?
Claro que sim! Por isso, a segunda e inerente questão será:
Até que ponto essa polivalência compromete a qualidade de imagem?

Apesar de globalmente ter achado as imagens produzidas por esta Sigma um pouco "suaves", penso que a qualidade (global) é suficiente para justificar o custo (relativamente acessível) desta objectiva… ou seja, não servirá para os “fanáticos” pelo recorte mas certamente que será mais que adequada à maioria dos utilizadores.

Há, no entanto que distinguir duas situações:
A parte central da imagem - em relação à qual se pode dizer que, independentemente da distância focal usada, são apresentados quase sempre bons resultados; e
As extremidades da imagem - onde os resultados obtidos, como mais à frente veremos, reflectem outra realidade...

Os melhores resultados em termos de definição/recorte são, quanto a mim, obtidos até à distância focal de 135mm. Acima disso, perde-se alguma qualidade e a 200mm, principalmente nos cantos, a imagem não é de todo a melhor conforme se pode comprovar nas imagens de teste em baixo…

Teste de Gráficos:
Crop´s a 100% com 370x370px duma imagem com 4288x2848px totais
Objectivas usadas neste comparativo:
- Sigma 18-200mm II DC OS
- Nikkor 80-200mm AF ED




Um dos motivos porque acima referi que a apreciação acerca desta Sigma 18-200mm deve ser vista dentro do segmento onde a mesma se insere (“Superzoom”) tem a ver precisamente com as grandes diferenças que podem ser notadas quando comparada com uma objectiva “profissional”… Não é de estranhar, por isso, as diferenças obtidas nos testes. Mas penso que, nos cantos a imagem deveria ser melhor….

Globalmente as imagens produzidas por esta Sigma 18-200mm II DC OS são adequadas ao tipo de fotografia a que esta objectiva se destina (generalista). No entanto, existem aberturas específicas, ao longo das várias distâncias focais, em que os resultados são melhores. Sendo certo que os resultados obtidos são sempre mais definidos na zona central da imagem (facto, aliás, “normal” e comum a todas as objectivas), nas distâncias focais mais curtas - 18mm a 55mm - o melhor recorte de imagem é obtido com valores de abertura situados por volta dos f/3.5 ~ f/5.6. A partir daí, os f/8 ~ f/11 parecem-me ser a abertura “ideal” para a obtenção de imagens mais recortadas.

 Em suma: 

Sabendo de antemão que todas as objectivas Zoom tem as suas limitações, no computo geral, a opinião com que fiquei acerca desta Sigma 18-200mm f/3.5-6.3 II DC OS, uma "superzoom" de 11x, é positiva. Claro que é uma opinião formada com base no segmento onde esta objectiva se insere e o preço que custa.

Alternativas à Sigma 18-200mm II DC OS (não necessariamente só para a Nikon…) bem como às outras versões da Sigma 18-200mm (versão mais antiga  - simplesmente "DC OS" - e versão sem "OS"):

- Tamron 18-200 mm f/3,5-6,3 XR Di II LD (a única 18-200mm mais barata do que as Sigma)
- Nikon 18-200mm f/3.5-5.6G IF-ED AF-S VR DX (de todas a mais cara opção...)
- Canon 18-200mm EF-S f/3.5-5.6 IS
- Sony 18-200mm SAL18200mm f/3.5-6.3

(*1) - A Sigma 18-200mm pode ser adquirida sob várias opções de encaixe consoante a marca da câmara à qual se destina. São vendidas, designadamente, com encaixe específico para a Nikon, Sigma, Canon e Sony/Minolta. Excluindo a versão com "encaixe Nikon" mais nenhuma possui sistema "HSM". A versão para a Canon também não possui sistema de estabilização "OS".
A "versão Nikon" desta Sigma (igual, portanto, ao modelo testado), face ao sistema de motorização interno da objectiva (HSM) é compatível com câmaras da marca Nikon sem motorização (D40, D40x, D60, D3000, D3100, D5000, D5100).

Qualidade Óptica
★★★☆☆
Qualidade de Construção
★★★★
Versatilidade
★★★★★
Manuseamento
★★★★
Valor
★★★☆☆

21 comentários:

mfc disse...

Uma explicação exaustiva que só demonstra o seu muito amor à fotografia.
Obrigado e um abraço.

José Loureiro disse...

Obrigado eu!
Espero que estas “opiniões” sejam úteis para aqueles que procuram informações mais detalhadas acerca do equipamento que eventualmente ponderam comprar.
Um abraço

Renato Melo disse...

Nunca imaginei que encontraria uma explicação tão completa sobre uma lente.
Parabéns!

Francisco Baudouin disse...

Sou a partir de agora, mais um a inscrever-me na extensa lista dos seus seguidores, e a felicitá-lo pela forma tão clara, e simples, como aborda cada tema. Permitido-nos assim fixar melhor os seus conselhos.

Rafael Pedroso disse...

Muito boa explicação!

Unknown disse...

Bom dia José. Gostaria de saber se era possível colocar-lhe uma questão sobre esta lente.

Cumprimentos,
Luís Garcia

José Loureiro disse...

Luís Garcia,
Claro que sim. Pode colocar aqui como mensagem ou, se preferir, utilizar o meu email que está indicado na barra lateral.

A.Fonseca disse...

Boa tarde.
eu tenho uma lente sigma 18-200 como a do teste mas para mount Canon. sempre estive agradado com a lente, mas de ha uns tempos a esta parte, nao ando a gostar do recorte, parece-me em certas situaçoes que chega a estar desfocada em certos pontos da foto. poderá na sua opiniao ser isto algum problema da lente e que justifique accionar a garantia ?
bem haja e continuaçao deste trabalho excepcional!

José Loureiro disse...

Caro Fonseca.
As objectivas não começam a “perder recorte” dum momento para o outro. Portanto, ou a focagem é correcta ou deixou de ser… a objectiva/câmara tiveram alguma queda?
Se não foi o caso, deixo-lhe outras perguntas:
1. Está a utilizar algum filtro na frente da objectiva?
2. A objectiva está limpa? (elemento frontal e posteior?)
3. Não estará a utilizar aberturas de diafragma demasiado grandes em relação á profundidade de campo que necessita? (Ex: f/3.5 para fotografar algo que está muito perto?)
De momento ocorrem-me estas perguntas porque se a câmara adquire e lhe dá a confirmação de focagem não se deve tratar um problema físico da objectiva.

José Ferreira Neto disse...

Prezado José,

Primeiramente, parabéns pelo texto, muito bem escrito e abrangente.

Minha dúvida é a seguinte: possuo uma nikon 3100, com a lente do kit 18-55 e uma 55-200,f4/5.6. Gostaria de ter mais praticidade em viagens e evitar trocas. Assim, se adquir essa lente sigma, trocando-as pelas duas lentes nikon supra referidas, estarei perdendo qualidade nas fotos?

José Loureiro disse...

Sinceramente, acho que além do facto de não ter de “trocar” de objectivas, não vai “ganhar” nem “perder” nada… Contudo, sendo uma opinião pessoal, não acho boa decisão a aquisição duma só objectiva para substituir outras que já possuímos com as mesmas características… (distância focal e aberturas máximas). Acho mais útil, por exemplo, a aquisição duma objectiva que complemente ou acrescente algo de novo ao que já temos e não uma repetição…. Uma objectiva específica para Macrofotografia ou uma Ultra-grande-angular…Mas, sabendo de antemão que existem muitas mais pessoas a pensar (em termos práticos) como o José Neto, admito que é uma opinião pessoal…

Unknown disse...

Caro José Loureiro,parabéns pela clareza e riqueza de detalhes com o qual abordou este review.Sou fotográfo iniciante possuo uma 50mm 1.8 e uma 18-55mm gostaria de fazer fotos de pequenos eventos e tambem fotos em estúdio, entre a 18-105 e a 18-200 qual você me recomendaria?Caso sugira uma outra lente qual seria?

José Loureiro disse...


Olá Ricardo
Não sei se está a referir-se à marca Nikon ou Sigma… mas em todo o caso a 18-200mm será, a meu ver, melhor opção.

Douglas Visinheski disse...

Parabéns amigo, excelente explicação, teu Blog esta me ajudando muito na escolha correta da lente. Sucesso

Unknown disse...

Bom dia!
Estava interessado numa objectiva com estas caracteristicas, pelas razões que referiu no inicio do comentário. Tenho uma Nikon D40 e gostaria de saber se é compativel.
Francisco Agostinho

José Loureiro disse...

Sim, tal como escrito no artigo, é compatível.

sonia disse...

Olá José. Tenho uma questão tenho uma uma nikon D7000 e gostaria de saber se a sigma é compatível. Obg

José Loureiro disse...

Olá Sónia
É sim, 100% compatível.

sonia disse...

Obrigado José, excelente trabalho! É de louvar.

Avelino Eloi disse...

Caro José Loureiro!
Gostaria muito poder contar com uma opinião sua na escolha de uma objectiva que pretendo adquirir
Mas antes, permita-me felicitá-lo por este excelente trabalho que aqui deixou, para a grande maioria de todos nós que somos leigos no mundo da fotografia.
Acabei de comprar uma Nikon D5500 e na hora de comprar tive que me decidir por uma de 2 objectivas - Nikon AF-S DX NIKKOR 18-55mm f/3.5-5.6G VR II ou Nikon AF-S DX NIKKOR 18-105mm f/3.5-5.6G ED VR. Acabei por escolher a primeira objectiva (18-55mm) porque segundo a Nikon, esta objectiva é ligeiramente superior em termos de estabilização de imagem - 4 “stops” (VR II) contra 3 da segunda (VR).
Agora pretendo adquirir uma segunda objectiva e confesso que estava bastante “inclinado” para a Nikon AF-S DX NIKKOR 55-200mm f/4-5.6 g ED VR II e onde o preço dela me parece bastante apelativo (130,00€).
Agora, depois de ler este seu excelente trabalho, fiquei numa dúvida cruel entre esta Nikon 55-200mm, a Sigma 18-200mm f/3.5-6.3 II DC OS e a Tamron 18-200mm f/3.5-6.3 Di II VC.
Em sua opinião, se optar por uma das outras que não a Nikon, estarei a perder qualidade na fotografia? Ambos estes dois modelos (Sigma e Tamron) têm estabilizador de imagem e autofócus?
Caro José, tal como disse no início, ficarei muito grato se me poder ajudar nesta minha indecisão. É claro que estarei aberto a outras sugestões que me possa dar.
Muito obrigado e um bom fim-de-semana.
Paulo Eloi.

José Loureiro disse...

Olá Paulo
Respondendo de forma muito sucinta às suas questões:
Sim, quer a Sigma, quer a Tamron possuem sistemas de estabilização – “OS” (Optical Stabilization) no caso da Sigma e “VC” (Vibration Control) no caso da Tamron. Embora a terminologia seja diferente da que utiliza a Nikon - “VR” (Vibration Reduction), todas tem a mesma função e funcionam de forma idêntica.
Quanto à questão da escolha da objectiva a comprar, isso depende... isto é, se quer complementar o que já tem ou, por outro lado, se quer substituir o que já tem e não ter de andar a “trocar” de objectiva”...
Pessoalmente prefiro ter Zoom’s de menor amplitude focal pela razão de terem uma construção supostamente menos complexa e serem, por isso, menos propensas a distorções de imagem. No entanto quer a Sigma, quer a Tamron, apresentam atualmente objetivas de grande amplitude focal com um bom controle de distorções, tendo de admitir que são uma opção mais versátil para quem quer fotografar em tempo de viagem ou férias e não quer transportar mais que uma objetiva.
Portando, por uma razão puramente técnica escolheria a opção de complementar a distância focal que já tem mas, por uma razão prática e de polivalência, poderá ponderar a outra opção... sendo certo que, nesse último caso, bem poderá pensar em “dispensar” a 18-55mm uma vez que ficará com duplicação de objectivas dentro dessa distância focal.