Nikon D300 + Nikkor 24-70mm f/2.8 G ED-IF AF-S
(@ 34mm, f/2.8, 1/125 seg, ISO 200)Nikon D300 + Nikkor 24-70mm f/2.8 G ED-IF AF-S
(@ 52mm, f/2.8, 1/200 seg, ISO 200)
Nikon D300 + Nikkor 24-70mm f/2.8 G ED-IF AF-S
(@ 38mm, f/2.8, 1/200 seg, ISO 200)
De vez em quando, para variar, publico neste espaço somente fotografias.
Hoje é um desses dias. Afinal, artigos acerca de equipamento e técnicas, por muito interessantes e didáticos que sejam, só fazem sentido se tivermos consciência que eles, por si só, não são o objectivo final e servem acima de tudo como ajuda para alcançar aquilo que é aqui o assunto principal... a fotografia!
Recentemente "deixei" a velha companheira Nikon D200 (sobre a qual publicarei o devido artigo de opinião para a semana) e passei para "outra" que espero usar durante algum tempo...
As fotos acima são experiências e foram as primeiras imagens captadas com a "nova" Nikon D300 que aguardava a estreia em casa há mais de 15 dias... (O tempo que tem estado a isso obrigou).
Até agora, o que posso dizer é que o "salto" de um modelo para o outro foi qualitativamente maior do que esperava. Mas, esses testes e opiniões ficam para mais tarde!
Voltando às fotografias... o tema é um dos meus favoritos. Os cavalos - esses magnificos animais...
14 comentários:
Ola Jose Loureiro, sigo seu blog a tempos,e aproveito muito suas "Aulas" sobre fotografia,obrigado.
Considero seu trabalho fotografico muito Bom e sempre o valorizei mais por voce usar a D200,uma camera com "poucos recursos e antiga" comparadas as tops do mercado
Suas belas imagens sao resultado de suas qualidades como fotografo e seu olhar afiado,isso eh um incentivo as pessoas que nao possuem o "ultimo modelo do mercado" (eu possuo uma D200) e podem se espelhar em voce.
Agora com a D300,(digo que continua modesto),posso esperar um grande salto de qualidade,voce mesmo ja notou isso.
Mas te peco que continue a fotografar com a "velha" D200 e poste aqui para nosso deleite e inspiracao.
Boas fotos com o novo brinquedo.Abraco.
Olá Murilo.
Obrigado pelos seus amáveis comentários! É sempre bom sentirmos algum feedback dos leitores! É sinal que vale a pena continuar…
Quanto à Nikon D200 infelizmente não vou continuar a fotografar… o motivo porque me desfiz dela tem a ver, precisamente, com o facto de ser uma boa câmara e, por isso, continuar ainda a valer um bom dinheiro.
Na questão da troca isso é também um ponto a ter em conta! Ainda é relativamente fácil vender o modelo por um bom valor!
De qualquer modo, os dois modelos de câmaras (D200, D300) estética e funcionalmente são idênticos. Também quanto à questão que refere de a Nikon D200 ser uma câmara de “poucos recursos” não posso concordar… a Nikon D200 é uma câmara cheia de potencialidades que em nada fica a dever a modelos superiores… A questão da qualidade tem a ver, principalmente, com o nível do ruído de imagem a mais altos ISO’s .
É um aspecto que pode até não ser relevante para alguns mas a evolução é realmente notória.
Abraço
Muito boas imagens.
A saturação baixa é perfil standard da D300, opção específica na máquina ou pós-produção?
(eu, pessoalmente, gosto mais de burros do que de cavalos)
Olá Pedro.
Resposta: Pós-produção.
As fotos foram captadas em NEF (14 bits) e posteriormente “tratadas” em CS4.
Na realidade, as câmaras Nikon, quando em modo “flat”, costumam produzir imagens pouco saturadas (à excepção dos vermelhos). A D300, curiosamente, contraria essa tendência e produz imagens intensas (contrastadas) e coloridas. Por comparação, posso referir que, em modo “Flat”, as acho mais saturadas que as da Canon 5D MK II que, a meu ver, produz imagens já um pouco acima do neutro. Continuando as comparações, com a “antiga” Nikon D200 para conseguir o mesmo nível de saturação que na D300 tinha que a “regular” para +1 ponto.
As fotos foram um teste basicamente à capacidade de medição de luz (matricial) em situações difíceis com vários Ev´s de diferença. O branco dos cavalos (que reflecte muito a luz por causa do pêlo sedoso), e o fundo quase negro são uma dessas situações. Neste aspecto a medição matricial 3D da Nikon (que, a meu ver, é globalmente excelente) continua, em situações destas a falhar, porquanto dá prioridade às sombras e sobreexpõe o resto… Daí que tenha havido necessidade de recuperar os brancos…uma das “tais” situações em que fotografar em RAW compensa…
Abraço
Caríssimo,
Antes de mais, parabéns pela aquisição do novo brinquedo! Tive a oportunidade de testar recentemente uma D200, e apesar de ter adorado o corpo (por todos os motivos e mais alguns), penso que não trocaria a minha D90 por uma. A D300 seria a solução para esse dilema, mas infelizmente ainda não há verba para tal!
Quanto ao problema da sobre-exposição em medição matricial, poderá ser mais um exemplo do caso "típico" do 3D-Matrix continuar a dar prioridade de leitura ao sensor utilizado para a focagem? Sei por experiência que tanto a D60 e a D80 como a D90 o fazem (apesar de muito mais controlado na última), o que pode apanhar muita gente desprevenida... Não sei até que ponto a D300 continua esta tendência, mas não me surpreenderia se fosse este o caso.
Olá Filipe.
Curiosamente o primeiro artigo que publiquei neste blog foi precisamente acerca deste assunto:
(http://joseloureirophotography.blogspot.com/2009/01/medio-matricial-de-luz-em-funo-da-zona.html)
Quanto à sobreexposição quando em utilização da medição matricial 3D, tem mesmo a ver com isso… como costumo dizer: “não é defeito… é feitio”.
Na realidade penso tratar-se de uma “opção” deliberada da Nikon pois caso utilizemos a medição central ponderada (estando seleccionado um sensor de focagem descentralizado) tal já não acontece… ou pelo menos esse erro é diminuído. De igual modo, com utilização de objectivas antigas (sem CPU), a sobreexposição é menor… porquê? Porque, nesse caso, apesar de continuarmos a contar com o tipo de medição matricial, ela é 2D e não 3D color matrix… Isso e mais algumas experiências que fiz levaram-me a concluir que é por isso que é uma opção… Quanto à D300 não foge à regra mas é uma questão de, como referiu, estarmos “prevenidos” e compensar a exposição ou, nesses casos, utilizar outro tipo de medição. Afinal é para isso que as câmaras os disponibilizam… só que como a medição matricial da Nikon é deveras fiável às vezes até nos esquecemos da medição central ponderada e das compensações….
Abraço
Algo me diz que ainda não tinha lido esse artigo! :) Bem explicado, no entanto. E sim, concordo plenamente que não seja defeito, é apenas um feitio um pouco complicado de aturar por vezes.
De qualquer forma, acho que esta implementação - pelo menos na D90 - até está bastante interessante, uma vez que ela só dá prioridade ao sensor de focagem se estiver nos modos dedicados ao seguimento de acção (aqueles em que supostamente será mais importante uma correcta exposição do sujeito), e ignora o sensor de focagem nos modos mais aconselhados para "focagem e recomposição", que serão normalmente os utilizados para paisagens, em que a exposição global é bastante mais importante.
É mesmo uma questão de aprender a utilizar as ferramentas certas para a ocasião certa (e em caso de dúvida temos sempre o spot!).
Boa noite. É a primeira vez que me inicio em blogues.sou bastante adepto de fotografia.Gostaria de saber se, em virtude de querer adquirir uma maquina fotografica reflex, qual a melhor opção? Nikon d90 ou canon 50D.obrigado
Boa noite.
Em relação os dois modelos de câmaras, Nikon D90 vs Canon 50D, é difícil responder-lhe qual delas é a melhor opção, bem assim, como transmitir-lhe uma resposta sustentada sobre o assunto. Primeiro, porque não testei nenhuma delas. Depois porque, sob um ponto de vista, obviamente pessoal, penso que são ambas boas câmaras tendo, contudo, cada uma delas vantagens e desvantagens sob a outra. (pelo que também acerca disso, cada um deve reflectir acerca do que são as suas prioridades e do que pode preterir)
O que posso dizer é que a opção que fizer, provavelmente, vai ser vinculativa. Isto é, ao adquirirmos uma câmara reflex, regra geral, de futuro adquiriremos objectivas, flashes, etc. compatíveis com a mesma. Por sua vez, comprados esses “complementos” quando chegar a altura de trocarmos por um novo corpo seremos “forçados” a adquirir um da mesma marca pois já dispomos duma panóplia de material e assim sucessivamente…
Por isso, a questão da escolha duma câmara entre marcas diferentes mas de modelos “concorrentes” deverá depender, ainda, de dois factores: Primeiro a fidelização, ou não, a uma determinada marca em função do material que já dispomos (tendo em conta que algum material antigo – “da era analógica” poderá ser compatível com a câmara que comprarmos. Depois, (e isto parecendo que não) acabamos por ser influenciados de forma mais ou menos consciente, pelo puro gosto pessoal e estético… a ergonomia, etc.
Cumprimentos
Olá José td bem?
Parabéns pelas lindas fotos e composição..., gosto muito de seus comentários são muito válidos principalmente para quem tem pouco tempo em fotografia...aprendo muito com profissionais como vc com muita experiência e gde bagagem na carreira, parabéns!
Bom é que eu gostaria que vc comentasse,a respeito da lente da Nikon a 35-70 f/2.8 macro, estou interessada nela pois me disseram que ela é muito boa pela claridade para se trabalhar em eventos, como aniversários, ensaios, casamento tbém.., claro que se tem outras tão importantes qto uma lente f2.8.., como a 24-70 tbém.!
Aguardo seus comentários.
Abçs,
Andréia.
Olá Andreia
Não conheço a fundo a Nikkor 35-70mm f/2.8. No entanto, é verdade que uma abertura de f/2.8 numa zoom deste tipo permite fotografar em condições de luz menos boas a velocidades de obturação razoáveis. Verdade, também, é que acho a distância focal desta 35-70mm, quando usada numa câmara de formato DX (APS-C) um pouco desinteressante. Ou seja é uma objectiva com um zoom equivalente, no tradicional formato de película 35mm, a uma 52,5-105mm… Fica com um misto de objectiva normal e uma pequena tele… Por isso, para o efeito que pretende – aniversários, casamentos, … - no fundo, locais interiores, fará falta uma objectiva com menor distância focal e com maior ângulo de imagem como uma 24 ou 28mm… No entanto, tendo em conta os “senãos” acima referidos (e talvez por isso), os preços das 35-70mm usadas costumam ser baixos!
Acerca da Nikkor 24-70mm (uma objectiva excelente) pode ver aqui (copie e cole no browser):
http://joseloureirophotography.blogspot.com/2010/01/nikon-nikkor-24-70mm-f28-g-ed-if-af-s.html
Cumprimentos
Oi José, obrigada pelo retorno...realmente tbém acho que a 24-70 f/2.8 é muito melhor..., mas infelizmente pra quem está começando, temos que ver outras opções tbém...mas então o que vc acha da Marca Sigma 24-70 f/2.8, o valor é bem mais acessível, e realmente uma fotógrafa de curitiba falou muito bem dessa genérica da Nikon/Canon que tbém tem para essa marca. Estou no momento mais interessada é nessa objetiva por valores atualmente.
Vc conhece, pode me falar algo,
Obrigada mais uma vez.
Açc,
Andréia.
Andreia,
Em termos de utilização prática, para o efeito que pretende (se o orçamento se enquadra nos valores da Sigma e se utiliza o formato DX), provavelmente fará mais sentido adquirir uma 24-70mm f/2.8. Com a 35-70mm ficará muito limitada em interiores em termos de enquadramento e ângulo de imagem… Se em exteriores podemos recuar um pouco a nossa localização a fim de obter o enquadramento correcto, em interiores isso não é possível… as paredes das divisões não recuam de local…
olá amigo adorei seu blog. Olhe essa semana adquiri uma d300 com uma lente 28-70f2.8 certo. Mas sou um pouco leigo ainda no ramo. Pergunto para que minhas fotos de casameentos durante a noite e fotos externas ao dia com essa camera e lente como devo usar mais ou menos a vel. a abertura mas que minhas fotos não corra risco de sair com grão... ha... a d300 filma em hd... se filma favor me explique como fasso para filmar... sua resposta vai me ajudar muito amigo. será que eu usando em ambiente de pouca luz o iso dela em 2000 vel 100 e abertura 2,8 pode haver grão nas fotos.... amigo se possivel aguardo sua resposta no meu e-mail(marciliofotografias@bol.com.br)
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