Grutas de Mira de Aire | Viagem às profundezas da terra

Sem querer escrever muito, hoje ficamos apenas com "legendas" a algumas imagens que captei recentemente, em condições limite, nas Grutas de Mira de Aire, com a Nikon D800 e a Ultra-grande-angular Tamron SP 15-30mm f/2.8.

Nikon D800 + Tamron SP 15-30mm f/2.8 Di VC USD
@ 30mm, 1/20 seg.(VC-On), f/3.2; ISO 6400

Com um nível de humidade de cerca de 75% e uma temperatura constante que ronda os 17ºC, estas grutas sitas no concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria (a cerca de 15 Km de Fátima), são consideradas uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal e as maiores existentes no nosso país.




Nikon D800 + Tamron SP 15-30mm f/2.8 Di VC USD
@ 30mm, 1/20 seg.(VC-On), f/3.2; ISO 6400


As grutas estão, desde 1974, abertas ao público em geral e não apresentam qualquer grau de dificuldade na sua visita. 
Com uma extensão total de 11Km, apenas cerca de 600m são, todavia, possíveis de visitar. Decorrem há décadas, no local, expedições espeleológicas que vão acrescentando novas galerias e uma maior dimensão ao conjunto. 



Nikon D800 + Tamron SP 15-30mm f/2.8 Di VC USD
@ 26mm, 1/60 seg.(VC-On), f/4; ISO 6400

Esta visita que efetuei não teve pretensões "fotográficas" e foi feita apenas como visitante casual. No entanto, uma vez que estava com a D800 e a Tamron 15-30mm, um conjunto excelente para fotografar com grande amplitude em locais de exíguas dimensões, porque não aproveitar para captar, pelo menos, umas fotografias que servissem de registo das belíssimas formações naturais aí existentes? 



Nikon D800 + Tamron SP 15-30mm f/2.8 Di VC USD
@ 15mm, 1/30 seg.(VC-On), f/3.2; ISO 6400


Como, desta vez, não levava comigo qualquer Flash externo, decidi testar a D800 (quase) no limite dos valores ISO. Com base na iluminação artificial existente no local e considerando que estava a utilizar uma Ultra-grande-angular com um eficaz sistema de estabilização, os 6400 de sensibilidade ISO foram suficientes para conseguir velocidades de obturação na ordem dos 1/20 ~ 1/60 segundos. Valor que, sem recurso a tripé, já dava garantia de fotos nítidas. 




Nikon D800 + Tamron SP 15-30mm f/2.8 Di VC USD
@ 27mm, 1/50 seg.(VC-On), f/3.2; ISO 6400


Desse modo, conseguem-se captar as cores e a envolvência das grutas de forma idêntica à que as vemos. No caso de se utilizar Flash (como o fazem a maioria dos visitantes) obteremos imagens com uma temperatura de cor mais fria pois a câmara regulará o "WB" (equilíbrio de brancos) para essa função.
Para ser franco, embora possa ser um "atrativo turístico", a iluminação existente no interior das grutas é demasiado "turística e popular"... Como apreciador da natureza no seu estado "mais puro" preferia ver, no interior das grutas, uma iluminação mais "natural" sem verdes, vermelhos, amarelos e sei lá que mais cores.... Como as fotos foram todas captadas em "Auto WB", em posterior edição, ainda corrigi algum excesso de tonalidade amarela mas, mesmo assim, infelizmente não conseguimos retratar a cor "natural" das fabulosas estalactites, estalagmites e colunas que compõem as grutas...     
A propósito do que acabo de referir, deixo um "Link" a um artigo já antigo, onde podem ver exemplos de fotos captadas (neste caso no interior dumas antigas Minas Romanas) sem qualquer iluminação artificial e que pode se visto aqui >>

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