20/05/2010 (22:43h)
Nikon D300 + Nikkor 300mm f/2.8 AI-S + TC 300 + TC 200
(@ 1200mm, f/11, 1/125 seg., ISO 200, -1,3 Ev)
Finalmente chegaram os dias, ou melhor, a noites quentes!
As fotografias à Lua são sempre um motivo interessante (pelo menos eu acho...). Todavia, captar um motivo que se encontra a mais de 360 Mil Km de maneira a preencher, com algum pormenor, um fotograma, constitui sempre um desafio.
Por conseguinte, tornar visíveis detalhes como, por exemplo, algumas das milhares de crateras existentes na superfície lunar fruto das explosões provocadas pelo impacto dos meteoros, só é possível com recurso a equipamento específico e um pouco de conhecimentos técnicos.
Numa noite em que não corria a menor brisa (factor importante para que se consigam resultados aceitáveis dadas as distâncias focais usadas), e uma observação da minha filha a propósito da fase em que se encontra a lua, foram motivos suficientes para que montasse ao ar livre a panóplia de equipamento necessária para a fotografar, com o máximo de pormenor que consigo... neste caso, metade dela...
Como curiosidade, para terem a noção do nível da dificuldade de focagem e da estabilização que é necessária para estas capturas, posso referir que o simples oscilar da correia pendurada da câmara, por mínimo que seja, é suficiente para arruinar a fotografia...
Como curiosidade, para terem a noção do nível da dificuldade de focagem e da estabilização que é necessária para estas capturas, posso referir que o simples oscilar da correia pendurada da câmara, por mínimo que seja, é suficiente para arruinar a fotografia...
Além disso, foi uma oportunidade para testar, na prática, a função “Live View” da Nikon D300 neste tipo de fotografia. Contrariamente ao que por momentos tive esperança que resultasse, este tipo de função de nada serve para este tipo de fotografia… mais uma vez confirmei que estava certo quando, na análise que fiz acerca desta função na dita câmara, disse que era pena que este sistema não interagisse com as regulações de exposição efectuadas… Pois é! O brilho intenso da Lua (que não podemos diminuir no LCD) não permite que a cena seja visualizada de maneira a podermos ter a real noção dos pormenores e a auxiliar a focagem… Ou seja, continuamos a focar a Lua a milhares de Km de distância pelo pequeno visor óptico…
Bom, já em tempos escrevi acerca do método que utilizo para captar este tipo de fotografias por isso hoje fica só este exemplo, captado de análoga maneira o qual achei interessante pela diferente perspectiva. Penso que esta, e corrijam-me os mais entendidos se estou enganado, corresponde a cerca de 50% da parte do hemisfério iluminado da Lua (com cerca de 7 dias nesta altura) e mostra uma das regiões mais acidentadas deste lado visível do satélite.
Outra vista da Lua e a descrição do método acima mencionado podem ser vistos aqui. (abre em novo link)
7 comentários:
Fantástica imagem.
Altamente...como de costume :)
Foto linda!
Tá um luxo, creio que está lá um lunático, ou será marciano? Cratera do lado dtº
Obrigado pelos v/comentários.
Quanto ao marciano (ou lunático...) ainda estou à espera de conseguir um conjunto que me dê uma maior aproximação a fim de tirar as dúvidas :)
Grande foto!
E se a velocidade for lenta, o movimento do astro vai estragar a captura..., pormenor que nem sempre se tem em conta. Não foi o caso.
Permitam-me comentar o comentário do "motorista". É a favor da velocidade?...brincadeira minha em oportunidade. (um amador)
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