"No terreno" com o novo modelo (G2) da Tamron SP 150-600mm f/5-6.3 Di VC USD


Pernilongo (Himantopus himantopus) 
(@600mm, f/6.3, 1/2000 seg., ISO 400)



Eis que um Novo Ano começa!
Antes de mais, desejo a todos os leitores um excelente ano de 2017!

Como primeiro artigo, neste novo ano, nada melhor que partilhar algumas imagens dum dos temas que mais gosto de fotografar: Vida selvagem! Em particular, a nossa avifauna!
Assim, esta semana, mais para ver do que para ler e conforme prometido há dias, cá ficam, então, algumas fotografias captadas com o novo modelo da SP 150-600mm que recebi ainda há muito pouco tempo.

São fotografias que seleccionei das duas mais recentes "saídas de campo" - Uma pela extensa zona da Ria de Aveiro (Torreira, S.Jacinto) e ainda nas Salinas e outra pelas "redondezas" como lhe costumo chamar... (Valongo).

As fotografias foram todas captadas com uma Nikon D300 e com recurso a tripé com Gimbal MD1.

Aproveitando a altura e tornando este artigo didático (para aqueles que se interessam particularmente por este tip
o de fotografia), passo a descrever (relembrando e tal como o costumo fazer nos Workshops) as regulações mais adequadas para a câmara:


  1. Primeiro passo - dependendo do modelo da câmara que possuímos, do grau e "tolerância" ao ruído começamos por estabelecer um limite ISO que temos por aceitável. No caso da minha Nikon D300 (já com uns aninhos...) o limite, que tento não ultrapassar, são os 400 ISO.
  2. Depois, uma vez que quando utilizamos teleobjetivas uma das grandes dificuldades reside na obtenção de valores de obturação suficientes para que as fotos não fiquem "tremidas", regulo a  câmara para o programa de Prioridade à Abertura "A" (no caso da Nikon) "AV" (para os Canonistas). Isso permitirá fotografar com a máxima entrada de luz que a objetiva com que fotografámos possibilita. Dessa forma, consequentemente, obtermos o máximo de velocidade de obturação. Bastará para isso escolher a maior abertura de diafragma possível (menor número f/stop). Uma explicação sobre este conceito pode ser vista aqui (abre em novo Link). Claro está que não ficamos "presos" à utilização da plena abertura da objectiva mas é, assim, seguro e certo que se fecharmos o diafragma (para obtenção de maior profundidade de campo ou nitidez) sabemos que dispomos sempre da maior velocidade de obturação possível para a abertura selecionada.
  3. Aves estáticas (o caso de todas das fotografias que seguem) - Área de focagem: Um único ponto. Assim poderemos escolher o local exato de focagem (que deve ser o olho da ave). Modo de disparo: Disparo único. Modo de Medição de luz: Dependendo do enquadramento, fundo e proporção da ave pode variar, mas 80% ou mais das vezes utilizo a Medição pontual. Modo de AF: Único.  (Para o caso das Aves em voo as configurações são diferentes - Área de focagem: Matricial 3D. Modo de disparo: Contínuo "CH" (selecionado na opção de maior número de fotos por segundo possíveis). Modo de AF: "C" Contínuo).



Bom, cá ficam as fotografias... 

Para ver em tamanho maior clicar nas imagens.






Já agora, as legendas e Exif das imagens (da esquerda para a direita e de cima para baixo):

Pernilongo (Himantopus himantopus) @600mm, f/6.3, 1/2500 seg., ISO 400
Cartaxo-comum (Saxicola torquatus) @600mm, f/8, 1/2500 seg., ISO 400
Maçarico-das-rochas ((Actitis hypoleucos) @600mm, f/8, 1/1000 seg., ISO 400
Fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis) @600mm, f/6.3, 1/3200 seg., ISO 400
Borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula) @600mm, f/6.3, 1/1000 seg., ISO 400
Flamingo (Phoenicopterus roseus) @600mm, f/6.3, 1/6400 seg., ISO 400
Pernilongo (Himantopus himantopus) @600mm, f/6.3, 1/2500 seg., ISO 400
Maçarico-das-rochas ((Actitis hypoleucos) @600mm, f/8, 1/320 seg., ISO 400
Garça-branca-pequena (Egretta garzetta) @600mm, f/9, 1/1600 seg., ISO 400

Flamingo (Phoenicopterus roseus) @600mm, f/8, 1/2500 seg., ISO 400
Maçarico-das-rochas ((Actitis hypoleucos) @600mm, f/8, 1/1000 seg., ISO 400
Felosa-comum (Phylloscopus collybita) @600mm, f/8, 1/500 seg., ISO 400

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