Sistema estabilização "VC" da Tamron 18-200mm Di II VC | Teste





Ainda antes de publicar o Review acerca da Tamron 18-200mm f/3.5-6.3 Di II VC, deixo-vos hoje um dos testes que faz parte desse artigo de opinião e que, claro está, tinha de ser feito: O teste ao sistema de estabilização da objectiva.

Em boa verdade, efetivamente, o sistema em causa é deveras silencioso e eficaz sendo uma excelente ajuda na  captura de fotografias "à mão". Principalmente quando se utilizam as maiores distâncias focais ou em condições de pouca luz.
Este teste foi, precisamente, realizado nessas condições, sem recurso a qualquer tripé ou a qualquer outro meio de estabilização externo e na máxima distância focal que a objectiva  permite (os 200mm). No caso concreto, uma vez que se utilizou a objectiva com a câmara em "modo vídeo", não é de considerar, contudo, a questão da pouca luz nem da velocidade de obturação.
 A filmagem é contínua. Obviamente, a maior desestabilização que ocorre em alguns momentos e que precede a comutação do sistema de desligado para ligado ou vice-versa deve-se apenas ao contacto físico com o botão destinado a esse fim.
Em resumo, a objetiva corrige de maneira instantânea e com muita eficiência as normais e inevitáveis oscilações de movimentos que fazemos quando utilizámos teleobjectivas sem tripé!
Mas, melhor que estar a descrever, nada melhor que ver!

Na falta de melhor título... "Dia de arrumações no Estúdio!"




Hoje o dia foi passado no Estúdio a fazer umas remodelações para acomodar novos fundos infinitos e verticais... 

"Arrumada a casa", fica sempre a vontade de fotografar algo! Como ainda sobrou tempo, porque não  aproveitar e continuar testar o fundo reflectivo "barato" que na pretérita semana experimentei.
Bom, como há dias em que não me apetece escrever muito (nem sempre estou para aí virado...), para compensar as escassas linhas escritas, fica esta imagem de maiores dimensões que costume. 
Este foi o resultado de mais um teste rápido sem grandes preparações. Após a captura "a punho" em modo horizontal rodei a foto em posterior edição de modo a obter uma leitura diferente. O efeito do reflexo continua lá (agora na lateral) e ajuda à composição. Penso eu!
Para esta imagem (pouco editada), além da "barata tijoleira" foi usado o seguinte equipamento:
Nikon D800 - f/7,1; 1/125 Seg.; ISO 100; Exp. Manual
Tamron SP 90mm Di VC USD - "VC" ligado
Strobes Mecastudio TL-300 (x2)
Cactus V5 Duo


Já agora... aproveito para falar numa outra questão: a iluminação. Ou melhor, a sua orientação!
Como alguém comentou a semana passada , além do "fundo reflectivo" e do restante equipamento há que dosear e direccionar corretamente a luz. Principalmente ao fotografarmos objetos metálicos, de forma redonda e com vidro! Três problemas! 
Para não pensarem que as coisas saem sempre bem à primeira, ao lado podem ver o exemplo duma captura em que a luz estava mal direccionada (Strobe em posição demasiadamente frontal). A imagem não tem qualquer edição e foi apenas redimensionada. Como podem ver o resultado é bem diferente do exemplo do topo...!

Fundos de Estúdio - Um "barato substituto do Plexiglas"


Fig. 1

Muitas vezes, temos a ideia que a Fotografia de Estúdio envolve equipamentos caros, sofisticados meios e complexos sistemas de iluminação.... Bem, algumas das vezes é verdade. Outras, nem por isso!

Como já tenho tido oportunidade de escrever em alguns artigos, o que importa realmente são os resultados finais. E, para isso, nem sempre é necessário recorrer aos sistemas mais caros ou complexos.... Hoje, cá fica um outro exemplo disso mesmo: uma base, bem barata, que pode ser um excelente fundo para realçar e conseguir o "efeito de espelho" em fotografias de produto.
No meu caso, mais barato não poderia ser... Custo? Zero! É verdade!
Quando preciso fotografar um determinado produto com esse "efeito espelhado" costumo utilizar uma base de tecido ou papel de cor preta sobre a qual coloco um vidro ou, noutras vezes, somente esse vidro com um jogo de iluminação que permita conseguir o mesmo efeito.
No mercado existem bases apropriadas para este mesmo fim. Plexiglas! O único senão é o seu preço. Além disso não é fácil de comprar pois nem todas as lojas de material fotográfico o tem disponível. Certamente por servir para utilizações muito específicas e pelo seu elevado preço.


Fig. 2
Portanto, já há uns tempos que tinha a ideia de "arranjar" uma alternativa eficaz e mais acessível ao Plexiglas.
Hoje, finalmente, decidi deslocar-me a uma loja relativamente perto que sabia vender variados tipos de materiais de construção e ter uma ampla gama de material de pavimentos cerâmicos - vulgo tijoleiras.
Bom, confesso que pode parecer estranho entrar numa destas lojas e explicar que não pretendemos comprar nada para remodelar a casa ou uma divisão.... mas, na minha experiência, tudo correu bem.
Após explicar o que queria (basicamente, para não gastar muito dinheiro, uma unidade de amostra ou, em alternativa, uma tijoleira com algumas das extremidades ligeiramente danificada), uma funcionária "desfolhou" as unidades de amostra que tinha na loja e, grande sorte minha, da que me servia existiam duas unidades!
Simpaticamente, a funcionária, ofereceu-me uma dessas unidades! Portanto, mais barato não podia ser!
Além disso, tratando-se duma amostra, a tijoleira oferecida até tem um pega colada o que torna mais fácil o seu transporte e manuseamento. Com as dimensões de 60x60cm e com o peso associado a esse tamanho, a dita pega até se torna uma mais valia.


Fig. 3
Assim, cá fica a sugestão! Uma solução que pode ser bem barata! Uma amostra de tijoleira vidrada de cor preta!
Apesar de nem todas as casas de Materiais de Construção comercializarem este tipo de tijoleira existirá, sempre, uma ou outra loja que as vendem. Poderia até deixar uma justa mensagem de agradecimento e citar o nome da loja a que fui, não fosse terem expressamente pedido para não dizer que a ofereceram...! :)
Mas, cada um pode tentar a sua sorte em lojas que vá passando!

Agora, o resto da informação complementar... Fotografar sobre este tipo de base implica alguns cuidados. A saber: 
  1. A base deve, antes de mais, estar imaculadamente limpa;
  2. Caso se pretenda um fundo negro devemos dosear a iluminação e a exposição nesse sentido. Caso se utilize uma desajustada exposição (a mais do que devida), a base ficará representada a cinzento e não o negro. Torna-se difícil conseguir o preto "puro" directamente na câmara mas, em posterior edição, é sempre possível, através do ajuste de níveis, corrigir essa tonalidade (ver Fig. 4);
  3. Sendo uma superfície refletora, este tipo de bases são vulneráveis a "mostrar" tudo o que exista na divisão (ou Estúdio) onde as utilizámos. Por isso, deve isolar-se a fundo negro (ex: com fundos de tecido) todas as superfícies que sejam refletidas na dita base. (Como podem facilmente observar na Fig.2, as próprias softbox's tem de ser colocadas de modo a não serem projetadas no fundo) 
Fig.4
E, pronto! Mais um artigo que espero que seja útil! Pelo menos, não implica grandes gastos... e, ademais, tentar não custa!

Metz - Mecastudio TL-300 | Teste à consistência de potência e temperatura de cor




Como acontece com muitos assuntos na vida, também na fotografia, estamos sempre a aprender e a despertar para novas questões.
Por esse mesmo motivo é sempre salutar a troca de opiniões com outros fotógrafos.
Foi, precisamente, isso que aconteceu este fim de semana... Num estúdio dum outro fotógrafo, trocavam-se ideias acerca de métodos, equipamentos... quando, a propósito dos sistemas de iluminação me foi referido por esse fotógrafo que havia trocado o sistema de iluminação para um Kit da marca "Profoto", mais concretamente, o actual equipamento de topo daquela marca. 
Na verdade, o sistema (penso que o Kit "Profoto D1 Studio Kit 500/500/1000 Air"), constituído por duas cabeças de 500w e uma de 1000w, vem acompanhado de sombrinhas, softbox's, e uma série doutros acessórios...
O sistema é, sem dúvida, muito completo e possui inúmeras potencialidades. Umas das que mais me seduziu foi a capacidade de controle sobre os Flash's directamente através do Trigger (penso que vendido separadamente do conjunto por cerca de €350,00). Muito prático mas... caro! 
Diga-se, de resto, que adicionando o preço do trigger ao restante conjunto acima mencionado teremos que desembolsar quase €5000,00 para ter este "brinquedo" no nosso estúdio
Metz Mecastudio TL-300
Bom, então, no meio da conversa, foi referido que estava muito satisfeito com o sistema, designadamente a hegemonia e precisão da potência dos clarões bem assim como da consistência da temperatura de cor em disparos consecutivos, tendo sido esses os motivos que, dado os trabalhos de grande precisão que faz (fotografia de obras de arte), o motivaram a "trocar" de sistema de iluminação. Neste ponto, referiu que notava efectivamente uma grande melhoria face ao anterior sistema que possuia (desconheço qual era) no qual as diferenças de potência chegavam a diferenciar-se até 0,7 Ev´s, ou mais, de exposição para exposição...
Isto era algo (a tal questão nova) em que nunca tinha pensado e que me fez ficar com a "pulga atrás da orelha"... 
De tal forma que, hoje, decidi testar a precisão do meu sistema de iluminação - o "kit" Metz Mecastudio TL-300, que já utilizo há algum tempo. Apesar de muito completo (2 strobes de 300w cada; 2 caixas de luz de 60x90, tripés, cabos,. mala de transporte com  rodas,...) tem um custo de venda bem mais modesto que o da Profoto... custando "apenas" cerca de €950,00 (existe, também, uma versão de 600w).
Para isso, comecei por selecionar uma série de cartolinas de várias cores que coloquei ordenadamente sobre uma mesa de trabalho. Lateralmente foram colocados os dois Strobes, com as respetivas caixa de luz (softbox's de 60x90cm), direccionados para a mesa. Não foi utilizada qualquer outra mais fonte de iluminação e o estúdio estava "fechado" a qualquer entrada de luz natural.
Foi regulada uma Nikon D800 para o modo de exposição e configurações referidas na legenda às imagens de teste e depois foram efectuados vários disparos com intervalos de tempo variáveis: desde disparos espaçados com maior tempo de "recuperação" dos Strobes, quer disparos consecutivos sem qualquer tempo de espera entre eles.
Depois de tudo isto, as imagens (captadas em RAW) foram convertidas para JPG e redimensionadas por uma questão prática.
Na imagem do topo, das várias dezenas de fotografias captadas durante os testes, podem ver-se os resultados aleatórios de 7 disparos nas condições variáveis que acima referi.

As "tiras" numeradas de 1 a 7 correspondem à parte central (faixa horizontal) das 7 fotos de exemplo.
Deixo ainda, para melhor análise, sem redimensionamento, as três primeiras capturas (para Download ou para abrir em Nova janela ou Separador) 

Conclusões: As diferenças (a haver e a meu ver...) são muito subtis...

Nikon D500 | A nova câmara DX topo de gama... Finalmente!




Passados uns bons anos após a Nikon D300 ter sido descontinuada eis que, finalmente, surge uma sucessora.
Pelo caminho, a Nikon lançou os modelos da série D7xxx que, pessoalmente, nunca achei serem verdadeiros substitutos da D300/s.
Agora parece que sim! Pela descrição e características, esta nova Nikon D500 destaca-se das restantes DX e é uma câmara que se destina a um diferente segmento. 
Talvez seja a hora de trocar a minha fiel (e ainda excelente) Nikon D300 por este novo produto...!
Para já, com alguma "água na boca" cá fica o vídeo promocional onde se podem ver algumas das suas potencialidades!