Limpeza de Sensor de câmaras DSLR




Finalmente tive tempo de levar estas "duas meninas" ao Porto para uma grande limpeza de sensores!
Geralmente costumo ter algum cuidado com as câmaras de modo a não facilitar a entrada de sujidade e poeira para os sensores mas isso é algo que é inevitável com o decurso do tempo. Frequentemente limpo (ou melhor, afasto) a poeira dos sensores através do método explicado neste artigo (abre em novo Link)
Sinceramente acho que não nos devemos tornar obsessivos quanto ao estado de limpeza dos sensores até porque quanto menos vezes o fizermos melhor.
Bastam algumas trocas de objectivas e alguns cliques e, mesmo numa câmara nova, se procurarmos, lá estarão as malditas marcas de poeira no sensor!
Portanto, enquanto não afectar o nosso trabalho nas condições usuais de utilização mais vale deixar estar. Além disso, um ou outro ponto de sujidade facilmente se elimina em posterior edição como também poderão ver aqui (abre em novo link)
Todavia, de quando em vez, torna-se necessária uma limpeza mais aprimorada. 
Apesar do isolamento e "selagem" que as câmaras possuem para fazer frente às condições atmosféricas naturais, a sua utilização em dias de extremo nevoeiro ou em dias da chamada "chuva morrinha" e o elevado grau de húmidade, acabam por, aquando da troca de objectivas, ir fazendo com que as poeiras soltas se vão fixando e colando ao sensor. Também a condensação do ar motivada pela transição de ambientes, por exemplo, quando fotografámos nas condições acima referidas (ex. cenários à beira mar no Inverno) e recolhe-mos o equipamento para um veículo seco e quente (ou vice versa) contribui para o mesmo efeito. Outra situação em que vulgarmente os ecrãs de focagem e os sensores "sofrem" com problemas de condensação: Quando utilizámos tubos ou foles de extensão em condições de elevada temperatura ou sob incidência directa de luz solar. O aquecimento do ar existente no interior do fole ou tubo de extensão conciliado com a diferença de temperatura do corpo da câmara facilmente resulta em ecrãs de focagem ressoados.
Solução: Ter algum cuidado mas... continuar a fotografar! Nada que uma boa limpeza com líquidos e espátula não resolva depois!    
Embora possamos efectuar o processo em casa, pessoalmente, acho mais conveniente recorrer a serviços profissionais. Neste caso, levei as câmaras à "Fototecnica" sita bem no centro da cidade do Porto. O atendimento é simpático, profissional e em pouco mais de 1 hora as duas câmaras estavam prontas!

As câmaras foram-me entregues tal qual se vê na imagem do topo - limpas e embrulhadas em celofane. Gostei!
Solicitei ainda que fosse verificada a possibilidade de limpeza dos ecrãs de focagem de ambas as câmaras os quais apresentavam também bastante poeira. Embora esta "sujidade" seja aquela que nos deve preocupar menos, uma vez que não afecta a qualidade das imagens, facto é que acaba por se tornar desagradável... Bom, apenas dois pequenos pontos, de menor importância,  ficaram numa delas... a Nikon D2x. Nada mal para uma câmara "de Guerra" com mais de meia dúzia de anos de utilização....



Tenho pena de não ter captado umas fotos de teste antes da limpeza para mostrar qual era o estado dos sensores e dos ecrãs de focagem mas... acreditem que estavam bastante sujos.

Nas imagens abaixo (apenas redimensionadas) poderão ver o resultado após a limpeza.




A abertura de diafragma utilizada (f/36) para testar o serviço efectuado foi uma abertura de limite pois é com as aberturas mais pequenas que se torna visível a poeira. Ou seja, trata-se duma abertura limite que em utilização "normal" não iremos utilizar.
Claro que, com a utilização duma abertura tão pequena para fotografar um céu ou outro cenário homogéneo é "normal" que, quando visualizámos as imagens a 100%, sejam ainda visíveis um ou outro pequeníssimo ponto de sujidade... mas, tal como disse, foi um teste limite. A f/22 as imagens produzidas pelas câmaras demonstram que os sensores foram convenientemente limpos.

  

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