Ano Novo... fotografias novas!


Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm: 600mm, 1/1600 seg.(-0,7 Ev), f/8, ISO 400



Costuma dizer-se "Ano Novo, Vida nova"... Portanto, Ano Novo, Fotografias Novas!
Estas são precisamente as de estreia deste ano de 2015!
Mas nem tudo muda.... Este ano, em princípio, será mantida a parceria com a marca Tamron e, como tal, será com equipamento dessa marca que continuarei a fotografar. Um dos exemplos será precisamente a 150-600mm (como a usada para fotografar este Corvo-marinho-de-faces-brancas) que se tem mostrado uma óptima objectiva para a fotografia de "Vida Selvagem"! 
No site, serão também mantidos os artigos de opinião acerca de equipamento fotográfico (incluindo outras marcas, claro) e dicas técnicas.
Pois bem, pessoalmente posso dizer que o ano começou bem! 

Que bom que foi, logo no primeiro dia deste novo ano, fotografar um dos meus temas favoritos: Aves!
Após a noite de passagem de ano, aproveitando a esplêndida manhã solarenga, nada melhor que uma saída até às zonas costeiras.
Assim fiz! Aproveitando o estranho sossego da manhã... ainda toda a gente dormia... desta vez, fui fotografar até Vila do Conde. 
Após uma "volta" pela praia, desloquei-me até a Reserva Ornitológica do Mindelo onde encontrei este Corvo-marinho que se secava pachorrentamente ao sol.



Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo)
Nikon D300 + Tamron 150-600mm: 380mm, 1/2000 seg.(-0,7 Ev), f/8, ISO 400


Apesar de preferir fotografar aves em dias encobertos do que em dias de sol, há que aproveitar a altura!
O motivo principal, pelo que prefiro fotografar Aves em dias nublados ou até de chuva, reside na dificuldade que existe, em dias de sol, de conseguir retratar com detalhe e pormenor a plumagem das aves. As penas são sedosas e facilmente "espelham" a luz do sol tornando impercetíveis os detalhes... *

Neste caso, apesar da cor preta da ave, para manter algum detalhe das penas, foi necessário compensar a leitura de luz efetuada pela câmara com valores compreendidos entre os -0,3 e os -0,7 Ev's.

[Coloquei duas diferentes fotos deste Corvo-marinho para tornar possível visualizar o incremento de proximidade, a variação de ângulo em função da distância focal utilizada. A diferença entre os 380mm (segunda foto) e dos 600mm (da primeira) é substancial! 
Ambas as capturas foram efetuadas com a câmara "à mão" sem qualquer suporte e a partir do mesmo local. Os 380mm permitiram fotografar horizontalmente com um enquadramento diferente]

* Outra sugestão/dica:
Na fotografia de Aves utiliza-se, mais comummente, a Medição de luz Pontual.
No fundo, o que estamos a fotografar é a ave e é ela que tem de estar corretamente exposta! Todavia, no caso de se tratar de aves de cor preta (e nas condições de luz que acima referi - com  sol e contra um fundo predominantemente claro), é aconselhável efetuar antes uma medição de luz global a todo o cenário (Medição Matricial) compensando depois negativamente os valores indicados pela câmara. Pessoalmente é assim que faço pois, caso contrário, as fotografias tendem a ficar (ainda mais) sobrexpostas e com enormes áreas de brancos "estourados". É sempre preferível uma fotografia ligeiramente subexposta desde que seja possível a leitura das zonas mais escuras (penas) do que ficar com uma foto com o bico ou face da ave sem leitura possível por exagero de luz!

Já agora... Mais uma captada com a Nikon D2x:

  
Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo)
Nikon D2x + Tamron 150-600mm: 600mm, 1/1000 seg.(-0,7 Ev), f/9, ISO 400

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