Tamron Lens - 10-24mm | Sample series #5



Rio do Forno (Parque Natural da Peneda-Gerês)
Nikon D2x + Tamron 10-24mm f/3.5-4.5 SP AF Di II + BW-CPL
@ 22mm, f/5 (-0,7 Ev), 1/3 seg., ISO 100, Modo de Exposição "A", Medição Matricial


Dezembro no Gerês!
Quase com o ano a acabar, cá fica uma das imagens captadas nesta (provavelmente) última viagem à magnifica zona do Gerês. 
Para quem gosta de fotografar paisagens naturais a altura do ano que, pessoalmente, aconselho a visitar este belíssimo Parque Natural mão é propriamente durante este mês. Nesta altura, as folhas das árvores com a sua intensa e variada coloração de Outono já caíram e os troncos não são fotográficamente apelativos... No entanto, dispondo de tempo e energia para caminhar o Parque natural do Gerês continua a proporcionar vários pontos de interesse.
Desta vez, depois de uma caminhada enorme pelo monte acima (que também foi tema de algumas fotografias), foquei-me nas quedas de água.
Como é de prever, nesta altura do ano, humidade e água a descer as encostas é coisas que não falta na zona. Vários e Rios e riachos tem origem (nascente) nesta Serra... portanto há de tudo!

Sinceramente, a grande dificuldade para os fotografar, começa desde logo pela falta de lugares onde estacionar por perto o que obriga a algumas (saudáveis) caminhadas. Depois surge o outro problema: o acesso ao ponto que nos permita um enquadramento correto. Por exemplo, para captar esta pequena queda de água a partir dum local central, tive de atravessar de "pedra em pedra" o riacho correndo o risco de "molha"!
Para quem gosta deste tipo de fotos, uma dica:
Claro está que já sabem que os registos com água corrente ficam muito mais apelativos se a mesma apresentar alguma dinâmica. Isto é, não ficar fotografada de modo "congelado". Para isso teremos que utilizar velocidades de obturação baixas (dependendo da corrente da água, entre 1/15 seg. até 1/2 seg ou mais...). Como consequência, a estabilização do sistema a velocidades de obturação tão baixas passa a ter uma importância acrescida. Tripé, ou (na falta dele) colocar a câmara pousada em qualquer ponto e utilizar o modo de disparo temporizado podem ser duas hipóteses...
Outro "truque": Utilizar um filtro polarizador ou ND. 
O filtro polarizador apresenta, neste tipo de cenário, uma vantagem sobre os filtros ND (Densidade Neutra). No fundo ambos aumentam o tempo de exposição mas o polarizador, além disso, retira os reflexos. Portanto, as fotografias acabam por ter uma melhor "leitura". Folhagens, água, pedras molhadas, etc, ficam registadas nitidamente sem "espelhar" a luz, isentando a captura desse tipo de reflexos.
Já agora, devemos também, se possível, tentar um enquadramento em que as diferenças de luz sejam o menor possível. Por exemplo, evitar enquadrar o céu (sempre muito mais claro que estas zonas sombrias) juntamente com o restante cenário. Isto por um motivo: As câmaras não tem a capacidade de registar a luz tal qual os nossos olhos a veem. Nessa circunstância, ou ficávamos com uma foto em que o céu estava corretamente exposto e a floresta toda escurecida ou, se regulássemos a exposição para a zona mais escura da floresta ficaria, então, o céu completamente branco. Resumindo: Num caso ou noutro seria impossível obter uma foto corretamente exposta por todo o fotograma!
Durante o decurso da próxima semana ainda coloco aqui no site mais umas fotografias demonstrativas doutros locais aprazíveis que fizeram parte deste "passeio" em Dezembro à serra e que convidam à utilização das câmaras fotográficas!

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