Inglaterra 2008 (Oxford, Londres, Abingdon) - Relato de viagem






Hoje decidi retirar do “baú” algumas fotografias.
Assim, para variar um pouco e até porque de vez em quando sabe bem simplesmente ver fotografias em vez de ler textos mais ou menos extensos acerca de técnicas, equipamento, etc., partilho aqui, em formato de slide show com cerca de 20 minutos de duração (caso não desistam antes…), algumas das centenas de imagens que captei em Inglaterra no ano de 2008. São, na sua maioria, da pequena e bonita cidade de Oxford. Além dessas, podem ainda ser vistas algumas mais, que facilmente serão reconhecidas, e se reportam à cidade de Londres e, no final, outras dum pequeno e pacato lugar chamado Abingdon (a poucos km de Oxford).
A cidade de Oxford, além de pequena como já referi, é plana e esse facto está bem patente na quantidade de bicicletas que por lá se vêem. Por isso, elas dão mote a muitas das fotografias!
É estranho pensar que a relativamente poucos km da capital Inglesa, sempre cheia de gente e com uma azáfama que em algumas das suas ruas dura 24 horas, encontrássemos uma cidade assim. Pacata, sossegada, organizada… De facto, a vida em Oxford corre tão devagar como as águas do rio Tamisa que a atravessa e onde se efectuam os treinos de remo com vista à regata entre as duas universidades “Oxford vs Cambridge”. A propósito, a cidade é conhecida mundialmente pela sua Universidade que, contrariamente ao que muitos pensarão, não se situa num só edifício mas sim por toda a cidade! Existem inúmeros departamentos, quer sejam instalados em casas inicialmente destinadas a habitação quer seja em edifícios como o “Culham College” (onde se efectuam as filmagens dos filme da série Harry Potter).
A cidade é composta por um pequeno burgo urbano onde, além dos bonitos edifícios históricos se situa também a parte comercial (não maior que em qualquer uma das nossas pequenas cidades) e depois tem aquilo que de mais encantador achei… paisagem! Não necessariamente uma paisagem natural e selvagem mas sim uma paisagem humanizada muito bem tratada e cuidada. A poucos minutos a pé do centro urbano podem ser vistas inúmeras casa tipo “Cottage” com telhados em colmo ou pedra (idênticas aquelas que conhecemos das pequenas miniaturas da “Lilliput lane”).
Depois, as margens do Tamisa são uma autêntica pérola! Um paraíso também para quem, como eu, gostar de aves. Aliás tive oportunidade de observar algumas espécies em nidificação… aqui arrependi-me de não ter levado nenhuma tele…
Enfim, uma ou outra dessas fotografias já passaram por este Blog, algumas delas foram objecto de publicação numa ou noutra revista, mas sempre de modo isolado. As que hoje aqui publico são, maioritariamente, meros registos de viagem mas que de certa forma ilustram um quotidiano um pouco diferente do nosso e transmitem uma ideia global da cidade de Oxford.
Como certamente repararão a luz daquelas cidades tem características um pouco diferentes das que estamos habituados e mesmo com recurso a um filtro polarizador (em muitas das fotografias) torna-se difícil realçar os azuis do céu! Por outro lado, essa mesma luz transmite uma envolvência muito própria onde predominam os tons cinzentos. Já quanto aos verdes da vegetação... são mesmo assim! Intensos e profundos!
Outra curiosidade: As fotografias foram todas captadas com uma Nikon D200 e com uma única objectiva... Qual? Veja aqui!
Bom, mas para que disse que hoje não iriam ter muito para ler isto já vai longo… por isso, se têm alguma disponibilidade de tempo, coloquem-se confortavelmente e... espero que gostem!

Ps: Como o tamanho do ficheiro do slide show (.swf) é um grande é provável que, dependendo da velocidade de ligação, demore alguns segundos a descarregar as imagens.

2 comentários:

Anónimo disse...

José, todas as fotos com a 50mm??? Como assim? Eu ainda não consegui um bom foco com ela, aliás desfoco tudo... confesso que os resultados não foram muito bons. Quero focar um todo e ela só foca um detalhe... enfim, um desastre ainda.
Quem sabe um dia com muito mais estudo. rsrsrs
Prometo que vou treinar e depois te conto se evolui.
Abraço
Jana

José Loureiro disse...

Olá Jana!
Quanto à focagem, provavelmente, deve estar a usar aberturas muito grandes (f/1.4; f/1.8...) e a profundidade de campo, é tanto menor quanto maior a abertura que usamos. Ou seja, com aberturas grandes é muito reduzida!
Para conseguir englobar uma maior quantidade de elementos em planos distintos deve usar aberturas mais pequenas (f/8; f/11...).
Será esse o problema?
Bjs.