Mais uma Nikon Nikkor para testes!

Nikon Nikkor 24-70mm f/2.8 G IF-ED AF-S


Finalmente chegou a Nikon Nikkor 24-70mm!
Esta objectiva vai ser a nova substituta da Nikon Nikkor 28-70mm f/2.8 ED-IF AF-S que já me deixa algumas saudades e que, para já, continuo a achar esteticamente mais apelativa. Mas gostos, são gostos… e também mudam!
A fotografia de cima mostra aquilo que encontramos quando abrimos a caixa (além, claro, do respectivo manual e garantia internacional).
Uma das diferenças que notei, desde logo, foi o facto da robusta “caixa” com que era vendida a Nikkor 28-70mm ter dado lugar aos, agora, usuais estojos semi-rígidos, idênticos aos que acompanham, por exemplo, a Nikkor 14-24mm e a Nikkor 80-400mm VR. Até podem ser bem mais práticos mas perdeu-se um pouco o cariz tradicional dos estojos da gama “pro” da Nikon. Apesar das antigas “caixas” ficarem quase sempre em casa e poucas vezes servirem para transporte (falando por mim) tinham um certo encanto.
Ao lado fica uma fotografia demonstrativa das diferenças daquilo que encontrávamos quando abríamos a caixa que continha a “antiga” Nikkor 28-70mm.
Bom, a questão da embalagem é o menos importante…
Ainda não houve tempo para fazer alguns testes (designadamente comparativos) e formar uma opinião sobre esta objectiva.
O que é possível dizer é que, sendo a sucedânea da robusta Nikkor 28-70mm, as expectativas que tenho são altas!
Há certos aspectos, porém, que gostava de ver melhorados em relação ao anterior modelo. Para já, pouco mais posso dizer além de que existem vários aspectos em que diferem, nomeadamente na sensação imediata que temos no seu manuseamento, mas deixemos isso para mais tarde…
Assim que fizer uns testes e tiver alguma opinião mais consistente, publicarei!

Actualizado em 2010/01/09: O teste à Nikkor 24-70mm!

Nikon Nikkor 80-200mm f/2.8 ED AF













Provavelmente esta será uma das objectivas zoom da Nikon mais desejadas de sempre.
Ainda hoje em dia continuam a ter uma boa procura e a sua cotação, apesar da inúmera quantidade vendida em cada uma das suas versões, é o reflexo da robustez e qualidade com que foram construídas.
Começando com um pouco de história:
Produzida desde 1987 até 2008, altura em que foi substituída pela actual Nikkor 70-200mm VR ED-ID AF-S, foi vendida sob quatro modelos:


1º modelo – (1987-1992) Nikkor 80-200mm f/2.8 ED AF – (modelo designado “Push/Pull” dado que só possui um único anel que serve, ao mesmo tempo, para a efectuar a focagem e para mudar a distância focal. Esse anel é de “empurrar/puxar” para a mudança das distâncias focais (80mm a 200mm) e de rodar, em toda essa extensão, para focar. O limitador do foco tem, neste modelo, 3 posições);

2º modelo – (1992-1997) Nikkor 80-200mm f/2.8 ED AF-D (continuando a ser uma objectiva com anel “Push/Pull”este 2º modelo viu alterado o limitador de foco que se encontra na frente da objectiva num pequeno botão quadrado ao invés do 1º modelo em que esse limitador de foco tem três posições possíveis e está junto à baioneta. Outra diferença é que passou a ser uma objectiva da série D, ou seja, passou a contar com a informação de distância em relação ao objecto focado para uma melhor medição de luz, agora possível em 3D Matrix);

3º modelo – (1997-2006) Nikkor 80-200mm f/2.8 ED AF-D (este 3º modelo varia um pouco dos dois anteriores porquanto possui já dois anéis de rodar – um para focar e outro para alterar as distâncias focais. Outra diferença importante é que passou a contar com um colar de tripé);

4º modelo – (2007-2008) Nikkor 80-200mm f/2.8 ED-IF AF-S (o último modelo desta objectiva difere um pouco dos anteriores e conta com o sistema de focagem AF-S de foco interno, isto é, a extremidade da objectiva não se move (não roda) aquando da focagem. A nível óptico e de construção também sofreu algumas alterações porquanto passou a ter 5 lentes ED contrariamente a todas as anteriores versões que possuem somente 3 lentes ED)
Todas elas têm em comum a excelente qualidade óptica e construção sendo a última versão (AF-S) um pouco maior e mais pesada que todas as outras (207mm de Comp. e 1.580g de peso) em virtude do sistema de motor se encontrar incluído na própria objectiva e também do facto de possuir mais dois elementos ópticos)

Bom, mas quanto à 1ª versão, aqui em causa…

Qualidade óptica:
Nikon D200 + Nikkor 80-200mm f/2.8 ED AF - Crop a 100%
(@200mm; ISO 100; f/6,3; 1/320 seg. - s/tripé)

A qualidade óptica desta objectiva é excelente. Para uma teleobjectiva a nitidez de imagem que tem mais faz lembrar uma macro! Mesmo em situações de pouca luminosidade e trabalhando com ISO’s altos o contraste continua a ser muito bom.
A saturação de cor é também muito boa permitindo fotografias com boa profundidade de tons e cores vivas e intensas. Para a obtenção de tão bons resultados certamente que contribuirão os três elementos ópticos ED presentes na sua construção!

Construção:
Basta “pegar” numa destas objectivas para sentir, além do seu peso (que de certa forma por si só já denuncia a sua construção), que são bem construídas e robustas. Toda a estrutura da mesma é metálica incluindo o anel frontal onde enroscam os filtros e tampa. Dos 4 modelos acima referidos só a última versão possui o tradicional anel dourado símbolo de gama “pro”. A nível óptico a diferença estará certamente nas duas lentes ED a mais que possui em relação aos anteriores modelos. Mas posso afirmar que esta será também merecedora de tal reconhecimento. Das três características que considero necessárias para tal designação, a saber, qualidade óptica, abertura e AF rápido, só lhe falta a última. Talvez por isso a última versão “AF-S” o tenha… De qualquer modo, desde que não a pretendamos utilizar em fotografia de desportos rápidos, os resultados estão ao nível do que é exigido naquela gama!

Manuseamento:
Anatomicamente, o seu manuseamento, em foco manual, é menos confortável do que a, um pouco mais larga e mais pesada, Nikkor 80-400mm VR ED. O anel de focagem/zoom apesar de ser grande não tem, todavia, a posição mais cómoda quando se encontra nos 200mm (todo recuado) porquanto fica muito próximo do corpo da câmara obrigando a mão que usamos para focar a “encostar” no mesmo estorvando, de certa forma, a focagem principalmente se estiver montada num corpo maior ou numa câmara mais pequena mas com punho vertical acoplado.

Em utilização:
Grandes desfoques! Como gosto, suaves e “limpos”! Veja-se o exemplo acima a f/6.3! Apesar da fotografia em causa ter sido captada a pouco mais de 2 metros de distância, o que beneficia esse facto, os desfoques a vários metros de distância continua a ser bons.
E nem precisamos de usar aberturas muito grandes.
Quando usada em formato DX esta objectiva passa a ser uma 120-300mm mantendo a abertura constante de f/2.8. Uma boa gama de distâncias focais para uma “pequena” teleobjectiva e certamente mais que suficiente para uma infinidade de situações.
Outro exemplo a abertura máxima:














Nikon D200 + 80-200mm f/2.8 ED AF
(@ 80mm; ISO 100; f/2.8; 1/640 seg.)







Aspectos menos positivos (o que menos gosto):
  • AF - Não sendo rápido, o maior defeito do sistema de auto-focus desta objectiva é, sinceramente, mais o barulho do que a lentidão (parte desse barulho é “culpa” da robusta construção metálica da objectiva e ainda pelo motivo de toda a frente da mesma rodar aquando da focagem). Comparativamente com a Nikkor 80-400mm VR, uma objectiva bem mais recente, o AF desta 80-200mm não é assim muito mais lento. Acresce ainda que tem a vantagem de ter um limitador de foco com 3 posições possíveis (apesar do abaixo referido). Se fizermos uso destes limitadores rapidamente a mesma encontra o foco.
  • Anel limitador de foco – este modo de limitar a extensão de AF acabou por cair em desuso nas objectivas Nikkor. O, agora, mais pequeno botão selector acaba por se tornar mais prático e rápido de usar.
  • Anel frontal – o anel frontal desta Nikkor, onde se encaixam os filtros; parasol; tampa, roda enquanto se adquire focagem. Uma desvantagem para o uso com filtros polarizadores.
Presentemente existe uma opção mais “económica” no que concerne a teleobjectivas para estas distâncias focais. Refiro-me à Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 VR ED AF-S (no caso de se prescindir da abertura de f/2.8). Não sendo uma objectiva de cariz “pro” tem a vantagem de ser um pouco mais abrangente na gama de distâncias focais, ser mais leve, ter o sistema de estabilização de imagem VR e acima de tudo de ser bem mais barata que a actual equivalente à 80-200mm ED AF com a abertura de f/2.8, ou seja a 70-200mm G IF-ED AF-S VR. Para os puristas da qualidade óptica, recorte, desfoques ou para um uso mais intensivo… penso, contudo, que qualquer uma das versões da 80-200mm mesmo a primeira aqui em causa continuam a ser uma excelente alternativa!

Qualidade Óptica
★★★★★
Qualidade de Construção
★★★★★
Versatilidade
★★★★
Manuseamento
★★★★★
Valor
★★★★★

Nikon CPU (Central Processing Unit) Contacts


Certamente que quem possui várias objectivas, da marca Nikon, já reparou no facto de nem todas terem o mesmo número de contactos eléctricos na zona da baioneta (“encaixe” com a câmara).
De facto, existem objectivas sem quaisquer contactos eléctricos (AI/AI-S, series E); objectivas com 5 contactos (4+1); 7 contactos e 10 contactos.
Nas mais antigas, de foco manual, só na série AI-P é que encontramos estes contactos. Quanto às mais recentes objectivais AF; AF-D; AF-S e AF-I todas têm contactos eléctricos.

Para que servem?
Obviamente, para troca de informação entre a objectiva e a câmara.
Quando encaixamos a objectiva no corpo da câmara esta reconhece, via esses contactos eléctricos, o tipo de objectiva bem assim como a distância focal da mesma, abertura…
Dois deles são sempre positivo e terra para fornecer energia. Depois existem até mais oito que servem, dependendo do tipo de objectiva, para comunicação de dados entre a objectiva e a câmara como por exemplo activar o sistema de VR, etc.
No fundo só 8 contactos é que são necessários se “ligarmos” a objectiva directamente à câmara. No caso de objectivas que possuam 10 contactos, 2 deles só são usados se acoplarmos um teleconversor (AF-S) às mesmas servindo precisamente para transmitir a informação à câmara de que a objectiva está a ser usada com um TC e qual o seu tipo, designadamente o factor de ampliação (daí que os teleconversores AF-S tenham 10 contactos na “ligação” à objectiva e apenas 8 na “ligação” com a câmara.
Por seu lado, existem câmaras Nikon com 7 destes contactos, por exemplo a D40,D60;D80;D90, e outras como a D200;D300;D700;D2;D3 que têm 8.
No caso das objectivas motorizadas (AF-S e AF-I) um dos contactos existentes serve para captação directa, da câmara, de energia para alimentação do motor interno que este tipo de objectivas possui. Outros dois servem para comunicar à câmara a direcção e a velocidade do movimento das lentes (focagem para o infinito ou pelo contrário regresso do infinito à mínima distância de foco e respectiva velocidade).
Nas objectivas AI; AI-S e Series “E” não há qualquer informação entre a objectiva e a câmara pelo que, por exemplo, nem sequer a medição matricial de luz é possível. A câmara não dispõe, quando usamos este tipo de objectivas, de informação quanto á distância focal da mesma nem quanto à sua abertura máxima.

Bom, mas continuando a falar das que usam contactos eléctricos…
Que utilidade, em termos práticos, pode ajudar saber o que acima ficou dito?
Pois bem, como já me aconteceu, se porventura alguma vez uma objectiva “teimar” em não funcionar correctamente, quer seja o auto-focus que se recuse a funcionar, quer seja obtermos erros ou problemas de medição de exposição, antes de “desesperar” pensando que a câmara ou a objectiva “pifaram” vale sempre a pena verificar duas coisas. A primeira será ter a certeza que a objectiva se encontra correctamente unida ao corpo da máquina (por vezes, durante o manuseamento, seja a retirar do saco ou mesmo durante o transporte, acontece de clicarmos no botão que destrava e permite retirar a objectiva do corpo da câmara e esta fica mal conectada). Em segundo lugar, e excluída a anterior hipótese, deve-se verificar se esses contactos estão mesmo a fazer “contacto”.
Caso não estejam, ou estejam a fazer um contacto imperfeito, tal significa que está na altura de proceder a uma limpeza dos mesmos.
Essa “limpeza” é extremamente simples de efectuar. Porém, há certos aspectos a ter em conta e a observar.
Antes de mais convém lembrar que por eles passam sinais através de micro-voltagens eléctricas pelo que o contacto precisa de ser perfeito.
Depois devemos ter em conta que esses contactos são, de certo modo, frágeis. Regra geral, este tipo de contactos eléctricos é revestido/banhado a ouro para evitar oxidações. Esse revestimento tem ainda a vantagem de permitir a passagem de corrente eléctrica de muito baixa voltagem de maneira mais eficaz.
Dito isto, claro que fica excluída a hipótese de limpeza destes contactos com produtos abrasivos!
Há inúmeras maneiras de limpar estes contactos. Há quem use uma borracha de apagar (daquelas que geralmente estão na extremidade oposta das pontas dos lápis); há quem use cotonetes embebidas em álcool (penso que deve danificar as propriedades do metal dos contactos…), etc.

Pessoalmente, uso o seguinte método:
  1. Com a objectiva ou a câmara, consoante seja o caso, sempre virada para baixo, uso o soprador para retirar o “pó” solto;
  2. Com um pincel, que não solte pêlo, limpo um pouco melhor os contactos;
  3. Por fim, somente com um pano de micro-fibras (por exemplo daqueles próprios para a limpeza de óculos que gratuitamente “arranjamos” nos oculistas), ou com um pano de algodão (que não largue resíduos) procedo à limpeza final.

Como faço este tipo de intervenção com certa frequência quase sempre passo directamente do passo 1 ao passo 3! Se procedermos a uma limpeza regular dos contactos eléctricos, quer dos existentes na câmara quer nas objectivas, dificilmente chegamos a ter problemas com os mesmos. Deste modo evita-se que a “sujidade” se vá acumulando/fixando e a uma posterior necessidade de recurso à utilização de líquidos para a retirar.

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Nikon Nikkor 50mm f/1.4 AI















Sobre a Nikon Nikkor 50mm f/1.4 AI pouco há a dizer. É pequena, simples e… fantástica!
De facto, esta foi, até hoje, a objectiva da Nikon que superou todas as outras que experimentei em termos de recorte e definição de imagem.
Só achei comparação possível com a Nikon Nikkor 60mm f/2.8 Micro AF-D mas em fotografias a curta distância. Analisadas as fotografias captadas por ambas cheguei à conclusão que para fotografia, desde que não macro, a 50mm AI supera, mesmo assim, a bem mais moderna 60mm f/2.8 Micro.
A que tenho foi comprada a um amigo que não fazia uso dela há vários anos e durante todo esse tempo teve-a guardada numa garagem. As consequências disso manifestam-se nos dois pequenos fungos existentes nas extremidades das lentes. Todavia, não são relevantes pois, pelo menos em formato DX, não afectam de modo algum a qualidade de imagem.
Certo dia, foi-me emprestada para testes.
Previamente, foi necessária uma cuidada limpeza e um pouco de tempo de exposição diária ao sol com vista a parar a evolução do crescimento dos fungos.Após essa fase, fui até ao jardim, tirei uma única foto à primeira coisa que me apareceu… e comprei-a!




Ao lado:

Primeira fotografia que captei com a Nikkor 50mm f/1.4 AI
(sem qualquer pós-produção além da redução do tamanho original)

Nikon D200 + Nikkor 50mm f/1.4 AI
(@ f/2.8; 1/640 seg.; ISO 200)





A saturação de cores, a isenção de distorção, um contraste e um “bokeh” excelentes fizeram-me ficar, de imediato, rendido a esta objectiva.
Posteriormente fiz uns testes de comparação, em termos de definição de imagem, também com a Nikon Nikkor 28-70mm f/2.8 Ed-IF AF-S (mantendo as mesmas regulações na câmara – com aberturas entre os f/5.6 e f/16) e cheguei à conclusão que apesar de existirem 20 anos de diferença entre elas, a 50mm f/1.4 AI tinha, ainda que por pouco, melhor definição de imagem!Na realidade, o facto de ser uma lente rápida não é o mais relevante nesta objectiva pois o seu uso na abertura máxima (f/1.4) é para esquecer pois é um completo desastre. A f/1.4 não há definição, não há saturação de cor, não há contraste…a imagem é um misto de “empastado” e de desfoque…. Mas logo na abertura seguinte (f/2) as coisas começam a melhorar substancialmente e mudam por completo a partir daí à medida que vamos fechando o diafragma. Pelo que tenho reparado, é entre os f/5.6 e f/11 que a qualidade de imagem atinge o seu nível máximo e, quanto a mim, é excelente, sendo que a f/16 (abertura mínima) perde um pouco o contraste.




Nikon D200 + Nikkor 50mm f/1.4 AI
(@ f/2; ISO 640; 1/200 seg)


Nikon D200 + Nikkor 50mm f/1.4 AI
(@ f/2; ISO 640; 1/125 seg)

Fotografias acima:
Culham College – Oxford
(Certamente quem está mais familiarizado com a série dos filmes Harry Potter, com um pouco de esforço, reconhecerá a famosa sala de jantar! Pois é, embora no filme aparente ser bem maior, é esta mesmo!)


A cor das imagens feitas por esta objectiva tende a ser um pouco saturada, o que pessoalmente gosto, transmitindo cores vivas e intensas, ao contrário da Nikon Nikkor 50mm f/1.8 Series-E que é mais neutra mas também menos definida.
A construção é óptima, sendo exemplo duma verdadeira Nikkor “à antiga” (pudera… esta é mesmo das antigas!).
O foco, manual (MF), é preciso e mesmo com uma câmara SLRD actualmente é possível captar fotografias com rapidez. Tanto assim é que, na última viagem que fiz, a Inglaterra (Londres, Oxford e Abingdon), esta foi a única objectiva que levei juntamente com a Nikon D200.
Bom, mas como disse no início… pouco há a dizer!


Qualidade Óptica
★★★★★
Qualidade de Construção
★★★★★
Versatilidade
★★★★
Manuseamento
★★★☆☆
Valor
★★★★★

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